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sábado, 28 de janeiro de 2017

Cancro cítrico - aplicação de cobre

A cultura da laranja, assim como outras cítricas ,tem nos produtos a base de cobre, o principal aliado na prevenção e controle do cancro cítrico e outra doenças, no caso do cancro, se trata de uma doença causada por bactéria e que precisa de umidade para entrar nas plantas pelos poros das folhas jovens, nesse sentido, o cobre cria uma camada protetora que impede esse processo, porém, essas folhas jovens vão crescendo e as partes novas ficam desprotegidas, necessitando de novas aplicações quando o clima estiver favorável a incidência da doença.

Uma das medidas de controle como já mencionado, é o uso de produtos a base de cobre como prevenção, pois é preciso evitar que a bactéria entre na planta, porém geralmente o agricultor tem o costume de aplicar esses produtos após ocorrência da chuva e isso se deve muito em algumas regiões, devido aos produtores associarem esse tipo de aplicação ao que é feito em parreiras, no entanto, na cultura da laranja e de outras frutas cítricas o tratamento deve ser feito antes da ocorrência da chuva, para ter um bom resultado de controle e otimização dos recursos aplicados na cultura

.Outra medida interessante para melhorar os resultados no controle e principalmente para evitar que a doença entre nos pomares, é acompanhar a previsão do tempo, como o objetivo é proteger a planta, nesse caso, aplicando produtos a base de cobre para criar uma proteção que evita a entrada das bactérias do cancro pelos poros das folhas, é fundamental fazer as aplicações antes da chuva, sendo assim, a previsão do tempo é um importante aliado dos citricultores. Está medida também pode diminuir custos e impactos ambientais, na medida que em muitos casos onde não existe previsão de chuva e o clima está seco, pode-se evitar a entrada de pulverizadores e aplicações desnecessárias.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Nozes pecan : integração com outras atividades

Um dos pontos que preocupam produtores interessados em investir no plantio da noz pecan, é como gerar renda naquela área até que a produção comece dar retorno financeiro, para alguns não é problema ficar sem renda na área por alguns anos, já outros produtores com limitação de área, esse pode ser um ponto que influencie para a desistência no investimento.
Nozes e milho na mesma área

A solução que muitos produtores adotam e que achamos interessante é a produção integrada, ou seja, ter outras atividades sendo desenvolvidas ao mesmo tempo na mesma área de terra. O consórcio com outras culturas ou criações auxilia no rateio dos custos, aumenta o lucro para os produtores, ocupa melhor a mão de obra e em alguns casos pode até beneficiar o desenvolvimento das plantas.

No primeiro ano principalmente é possível consorciar com a nogueira outras culturas como melancia, tabaco, milho, forrageiras, ovinocultura, etc, claro que, dependendo da situação é preciso tomar algumas precauções, por exemplo: caso você plantar soja é preciso no momento da aplicação do herbicida, proteger a muda de nogueira de alguma forma; se for criar ovelha na mesma área é bom cercar com tela as plantas para não ter problemas... é preciso em muitas situações apela para criatividade do produtor, mas é plenamente possível ocorrer a integração de atividades. 

Conforme as plantas de nogueira vão crescendo, é bom ir evitando cultivos que necessitem maior movimentação de solo para não ferir as raízes  e prejudicar o desenvolvimento das plantas, porém, pode-se ir trabalhando por exemplo com pastagens e criação de ovelhas e mesmo de bovinos, mas sempre é interessante impedir que os bovinos tenham acesso às árvores, ao menos até as nogueiras terem um tamanho que possibilite que gado não possa causar danos sérios. A criação de animais, além de gerar outra renda, também deixam esterco no solo, algo que é benéfico para as culturas.



domingo, 16 de agosto de 2015

Principal doença da nogueira pecã

A principal doença que ataca a cultura da nogueira pecan é sarna (clodosporium caryigenum), esta doença merece grande atenção dos produtores, principalmente na hora de planejar a implantação do pomar, pois, a principal forma de evitar grandes prejuízos é plantar variedades com maior resistência.
Fonte: objetoseducacionais2.mec.gov.br/

A sarna ataca os tecidos jovens que estão em crescimento, é o caso das folhas, epicarpo do fruto, pecíolos e na inflorescência masculina. As lesões tem o formato de pontos circulares de tonalidade olivácea, podendo evoluir para manchas maiores de cor escura. Com o tempo a mancha e o tecido ficam deformado.

Existem variedades resistentes, mas esta resistência varia conforme a região e clima. O produtor deve buscar orientação técnica antes de implantar o pomar, para obter informações sobre quais as variedades são mais indicadas em sua região. Após o pomar implantado, é preciso fazer vistorias periódicas e quando encontrado sintomas da doença é preciso retirar estas partes atacadas. Outra opção quando existir previsão de clima favorável para ataque de doenças fúngicas, é fazer aplicação de fungicidas protetores a partir do início da frutificação, pois, nesse período os frutos são extremamente sensíveis. Posteriormente quando os frutos estão mais desenvolvidos é possível fazer aplicações de fungicidas aproximadamente a cada quinze dias, até o mês de fevereiro, posterior a este período as aplicações não são mais necessárias.  



quarta-feira, 22 de julho de 2015

Moranguinho produzido em túnel plástico

Cada vez mais esta sendo utilizado túnel plástico para o cultivo de morango, esta técnica oferece melhoria de qualidade do produto, no ambiente protegido ocorre melhores condições para a cultura, pois evita excessos de chuva ou seca, além de diminuir os riscos de perdas por granizo.
Foto: Rural Atual

O controle de pragas pode ser mais fácil em ambiente protegido, a cultura do morangueiro sofre com ataque de várias pragas e doenças, também não existe variedades totalmente resistente a estas pragas e doenças. O controle químico recomendado e que pode ser utilizado, apresenta além dos custos, uma certa restrição dos consumidores que demonstram uma crescente preferência por produtos livres de agrotóxicos, nesse sentido, os ambientes protegidos são mais indicados. Outra estratégia para melhorar a sanidade das plantas de morangueiro produzidos em túnel é o controle biológico, que  pode manter a produção dentro dos objetivos dos produtores. 


Com o manejo em ambientes protegidos com filme plástico, é possível alterar o ambiente interno do túnel, com isso consegue-se influenciar aspectos do crescimento das plantas, também o desenvolvimento, reprodução e comportamento de muitos fungos. Da mesma forma o controle de plantas daninhas é muito mais eficiente nesses ambientes.


O plástico utilizado atualmente tem eficiência na indução de resistência e no controle do desenvolvimento dos fungos; é importante que o produtor(a) pesquise no mercado, quais plásticos oferecidos apresentam maior eficácia na redução de incidência de doenças em cultivos de morango.



Vantagens do cultivo em ambiente protegido
  • Amplia o período de safra;
  • Reduz a umidade foliar, com reflexos positivos na diminuição da ocorrência de doenças que atacam a parte;
  • Protege a cultura dos efeitos negativos da geada;
  • Facilita o emprego de técnicas de controle de pragas, doenças e plantas invasoras.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Como plantar parreiras (videira)

Com o objetivo de auxiliar aqueles que querem plantar parreiras (videira), postamos algumas orientações. 

O plantio pode ser realizado em qualquer época do ano se existir irrigação instalada, mas no Rio Grande do Sul é mais indicado o plantio nos meses de inverno, quando as mudas estão em dormência ou começando a abrir as gemas.
Solo corrigido que receberá mudas de parreiras

Após o preparo do solo que inclui correção do solo conforme análise prévia, inicia-se a abertura das covas, estas devem ser de 60 x 60 centímetros, também pode-se substituir as covas por aberturas de sulcos de 40 cm no sentido das linhas, caso esteja previsto instalação de sistema de irrigação essa abertura de sulcos deve anteceder a instalação.

Importante na abertura das covas que a terra retirada da mesma seja separada ao menos em duas partes, a parte superior da cova é recolocada na cova, porém, agora na parte de baixo da cova; Já a parte do solo que estava na parte inferior é misturada com adubação orgânica ou química para enriquece-la e completará o fechamento da cova. 

No processo de plantio da muda, é importante tomar alguns cuidados na colocação da muda, devemos cobrir as raízes até o nível que elas estavam cobertas quando se encontravam no viveiro, cuidando para não enterrar o enxerto. Logo após a colocação da muda e cobertura das raízes, é interessante irrigar bem o solo ao redor da planta, a fim de acomodar bem o solo junto as raízes e proporcionar umidade suficiente pera a hidratação inicial desta planta.  A colocação de palha ao redor da muda também auxilia a manter o solo úmido por mais tempo.

Após realizado o plantio o produtor (a), deve ficar atento com a manutenção da umidade do solo e quando iniciar a brotação com o possível ataque de formigas, estas podem causar sérios danos ao seu vinhedo. Uma dica interessante para monitorar o ataque de formigas é manter plantas de roseira próximo ao parreiral pois elas são atacadas antes pelas formigas, fato que pode servir de alerta para o produtor)(a) entrar com algum método de controle.


domingo, 17 de maio de 2015

Cítros - Sintomas de intoxicação por herbicida e danos por pragas na parte aérea

A citricultura colabora com a geração de renda e subsistência de milhares de famílias rurais do Rio Grande do Sul. Para alcançar boas produtividades, muitos produtores  fazem uso de herbicidas para facilitar o controle de plantas indesejadas, nesse procedimento, muitas vezes ocorrem problemas durante a aplicação e o herbicida acaba atingindo as plantas cítricas prejudicando o desenvolvimento da planta atingida, ou até mesmo a morte. Outro fator que afeta as plantas cítricas são os ataques de pragas que muitas vezes é confundido por alguns produtores, como sintomas de herbicida. 

Quando surgem plantas com deformações nas folhas, surgem várias dúvidas e ocorrem confusões na identificação dos sintomas, algumas vezes um simples ataque de pulgões no período de brotação nova é confundido com danos por herbicida, com o simples objetivo de auxiliar produtores a identificar a diferença entre ataque de pragas como o pulgão e danos por ação de herbicida, apresentamos as seguintes fotos:
Sintomas de intoxicação por herbicida

Sintoma de ataque de pulgão

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Época para plantio de frutíferas no Rio Grande do Sul

Estamos no mês de maio e entramos em um período interessante para o plantio de muitas da espécies de frutíferas no Rio Grande do Sul, o período de plantio é aspecto importante a ser observado pelo produtor, pois pode ser fundamental para obtenção de um bom índice de pega e desenvolvimento uniforme do pomar. 
Mudas produzidas em sacola

No conhecimento popular se diz que os meses onde não temos a letra "R" são bons para o plantio de frutíferas, ao menos aqui no Rio Grande do Sul. Este conhecimento popular na prática tem fundamento, porque os meses de maio, junho, julho e agosto, são meses com temperaturas baixas onde o crescimento das plantas geralmente é lento e também é um período de muita chuva com exceção do mês de maio, estes aspectos favorecem para que a muda assente bem suas raízes e não tenha problemas com falta de umidade. Estes quatro meses são especialmente indicados para o plantio de frutíferas de raiz nua, ou seja, aquelas mudas que não foram produzidas em sacolas. 

Já quando pensamos em mudas produzidas em sacolas é possível plantar em um período maior, já que estas mudas possuem um sistema radicular bem formado e esta muda sofre menos com possíveis faltas de chuva. Os meses de junho, julho são mais utilizados para plantio das rosáceas como pêssego, ameixa, nectarina entre outras. Já as espécies cítricas podem ser plantadas um pouco mais tardiamente, porém evitando os meses historicamente de menos chuva, este aspecto geralmente é bem conhecido pelo produtor. 

domingo, 8 de março de 2015

Poda de formação em pareira

Foto: Embrapa - Semi Árido
A poda de formação é realizada com o objetivo de promover uma forma adequada à planta, de acordo com o sistema de condução utilizado. Efetua-se a poda de formação cerca de um ano após o plantio das mudas. Este período pode ser menor, quando se realiza a enxertia no campo ou de acordo com as práticas de manejo. No Brasil, a formação da parte aérea da videira utiliza o sistema conhecido como “espinha de peixe", com um braço primário no mesmo sentido das linhas de plantio e os braços secundários distribuídos uniforme e simetricamente ao longo do braço primário, perpendiculares as linhas de plantio. A formação da parte aérea da planta tem início quando o broto principal ultrapassa o arame do sistema de condução. Tem-se então, duas opções a seguir:

Formação de braço único:
o broto é conduzido sobre o arame primário da latada no mesmo sentido dos ventos dominantes. O desponte no ápice do broto será realizado apenas quando este atingir a planta seguinte. 
 
Formação de dois braços: o broto principal será despontado cerca de 10 cm acima ou abaixo do arame do sistema de condução, eliminando-se a dominância apical e forçando-se a brotação das gemas mais próximas. Os brotos das duas últimas gemas mais próximas ao arame serão conduzidas uma para cada lado, no sentido da linha de plantio. Quando estes brotos atingirem a metade do espaçamento entre plantas, deve sofrer um desponte para forçar a brotação das gemas laterais e a formação dos braços secundários. Após a condução do broto principal até o espaçamento devido, devem ser mantidos os brotos laterais em intervalos de aproximadamente 20-30 cm, conduzidos simetricamente um para cada lado do braço primário, isto é, perpendicular a linha de plantio. Quando a planta apresentar o braço primário e os ramos secundários maduros ou lenhosos pode-se realizar a poda de formação, cortando-se os ramos secundários com duas a três gemas, formando esporões, que devem estar distribuídos uniformemente ao longo de toda a extensão do braço primário.
 
Fonte: Embrapa


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Dicas para identificar um bom suco de uva e variedades utilizadas

Para aqueles que gostam de um bom suco de uva, ou que são produtores de uva, ou ainda, aqueles que estão planejando investir na produção para produção de suco, postamos este vídeo realizado pela Embrapa, que passa dicas importantes para identificar um bom suco de uva e também traz informações técnicas sobre variedades indicadas para este tipo de produção.

Pelas razões expostas acima aconselhamos ao amigo leitor que assista este vídeo e também parabenizamos a Embrapa pelo importante trabalho que realiza para o fortalecimento do meio rural e segurança alimentar do nosso Brasil.

sábado, 20 de setembro de 2014

Recomendações para embalar frutas e verduras direto no campo

Muitos produtores (as) optam por embalar a produção de frutas e ou verduras diretamente a campo, como forma de agilizar o processo e até mesmo por questões de custos. Essa é uma decisão tomada pelos administradores da propriedade. Para obter bons resultados no processo de embalar direto a campo é fundamental tomar alguns cuidados, entre os quais podemos citar:
  • Sempre evitar o contato dos produtos com o solo, durante o processo de colheita;
  • Os recipientes utilizados na colheita devem ser desinfetados antes da sua utilização;
  • Sempre manter os recipientes que serão utilizados para embalagem, armazenados em local limpo, seco e afastado de contaminantes de qualquer tipo. 
  • O processo de manuseio das embalagens, assim como armazenamento e transporte, devem ter os mesmos cuidados sanitários que o processo adotado para os produtos. 
  • Assim como os produtos são padronizados, é importante que as embalagens também sejam padronizadas, atendendo as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. 
Importante que as pessoas envolvidas no processo de embalar frutas e ou verduras, recebam treinamento. A capacitação da mão-de-obra é aspecto fundamental para o sucesso de qualquer atividade. Os produtores (as) devem buscar a qualificação da mão de obra  junto a instituições públicas ou privadas habilitadas. 

sábado, 6 de setembro de 2014

Orientações sobre adubação em laranjeiras

A adubação tem o objetivo de corrigir deficiências nutricionais que cada cultura possa ter, geralmente dúvidas surgem sobre como adubar cada cultura, esta postagem traz algumas informações sobre o tema, com foco na cultura da laranja, que é uma cultura de grande importância tanto na geração de renda de muitas famílias, como fonte de alimentos para subsistências.

É fundamental começar da melhor forma possível a implantação do pomar, escolhendo o local mais adequado possível, dando preferência para solos bem estruturados, com boa profundidade, bem drenados e com boa fertilidade. Antes da implantação do pomar é essencial a realização de análise do solo e fazer a correção indicada por profissional habilitado.

Em pomares já implantados é importante fazer avaliações do estado nutricional do pomar, fazendo análise visual, de solo, foliar e calcular a exportação de nutrientes realizada no processo de colheita e ou podas. O Fósforo (P) por exemplo deve ser incorporado, por isso em solos com deficiência a correção deve ser feita antes do plantio, após pomar implantado a adubação deve ser superficial, porém o efeito do fertilizante é mais lento.

Quando for realizar a adubação no pomar, deve-se cuidar em aplicar o adubo a uma distância aproximada de 50 centímetros do tronco,  com esse procedimento, evita-se o risco de danos a planta, esses danos são maiores em plantas jovens, pois podem ser geradas queimadoras sérias para planta, também  a partir desta distância é que as raízes que absorvem os nutrientes estão localizados.

Nitrogênio (N), deve ser aplicado com cautela e o produtor deve levar em conta que diferentes fontes de N também tem diferentes potenciais de acidificação do solo. O nitrogênio também pode quando em excesso  deixar à planta vulnerável a incidência ou agravamento de doenças e ou ataque de pragas e também causar outros impactos negativos ao meio ambiente, por isso, é importante entender quais as necessidades da planta e a partir desse conhecimento aplicar a dose necessária.

É recomendado no máximo a cada 5 anos realizar uma análise de solo e a cada 2 a 3 anos uma análise foliar, importante se o produtor tiver dúvidas de como fazer corretamente a coleta das amostras de solo e foliar, que se busque orientação técnica, pois esse procedimento é fundamental para obter bons resultados na atividade. Para correção de eventuais carências,  pode ser feito a correção através de adubação de solo e foliar, na adubação de solo, não deve ser usado grades para incorporar, pois afeta as raízes e causa prejuízos para planta, o recomendado é aplicar superficialmente, já a adubação foliar que tem efeito mais rápido para alguns nutrientes é recomendado observar o PH da água utilizada, sendo que o mesmo deve estar entre 5,9 a 6,5 e não misturar produtos a base de cobre ou enxofre junto aos nutrientes.

Um fator que muitas vezes não é levado em conta é o excesso de adubação, a planta necessita de equilíbrio de nutrientes e o excesso pode causar problemas sérios, como por exemplo a queda de frutos, outro aspecto negativo é o aumento do custo com adubação desnecessária.

As épocas e parcelamento da quantidade recomendada de fertilizantes são aspectos fundamentais, para melhorar o aproveitamento pela planta, diminuir os impactos negativos ao meio ambiente e não desperdiçar recursos financeiros, para ver informações sobre o tema acesse Época de adubar laranjeiras .


Obrigado pela visita!
Sidnei Dal"Agnol
Rural Atual

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Aplicação de calcário na cultura da melancia

 A aplicação de calcário no solo sem considerar os resultados da análise de solo, muito comum entre os agricultores, não é recomendada porque o pH poderá atingir valores acima de 7 e, consequentemente, ocasionar perda de N por volatilização, desequilíbrio entre os nutrientes Ca, Mg e K, reduzindo a absorção do último, e menor disponibilidade de Cu, Fe, Mn e Zn.

Embora haja um comportamento diferente entre as cultivares de melancia em relação ao pH, considerando o desenvolvimento da parte aérea e radicular, o cultivo desta olerácea se desenvolve satisfatoriamente em solos com pH na faixa de 5,5 a 6,8 e saturação por bases de 70%. Em solos ácidos, a utilização da calagem é essencial para promover a neutralização do alumínio trocável, que é um elemento tóxico às plantas, e aumentar a disponibilidade de fósforo, cálcio, magnésio e molibdênio. Mesmo em solos que não apresentem problemas de acidez, mas que contenham teores baixos de cálcio e magnésio, há necessidade de aplicação de calcário ou de outra Foto destes elementos, principalmente cálcio, cuja deficiência pode causar a podridão apical nos frutos ou “fundo preto”, como é conhecido popularmente esse distúrbio fisiológico.

 O calcário deve ser aplicado a lanço e incorporado ao solo por meio de gradagem, com antecedência mínima de 30 dias do plantio. Deve-se lembrar que a reação do calcário no solo, neutralizando sua acidez, só se processa na presença de umidade, e será mais lenta quanto mais grosseira for a granulometria de suas partículas. Na escolha do calcário, deve-se dar preferência ao calcário dolomítico, porque, além do cálcio, possui, também, teores elevados de magnésio.

É importante, ainda, que o calcário tenha um poder relativo de neutralização total (PRNT) elevado, igual ou acima de 80%. A quantidade de calcário, assim como a de fertilizante a ser aplicada, deve basear-se nos resultados da análise química do solo.

 Com base no resultado da análise química do solo, o cálculo da quantidade de calcário a ser aplicada poderá ser feito para a elevação da porcentagem de saturação por bases para 70% ou 80%, conforme a equação a seguir:

NC= (V2 – V1)T
100
Sendo:
NC= necessidade de calagem (t/ha);
V2= valor da saturação por bases desejada (%);
V1= valor da saturação por bases inicial do solo (%); (100*SB/T);
T= CTC a pH 7,0= SB + (H+Al) em cmolc/dm3.

A necessidade de calcário também poderá ser calculada pelo método da neutralização do Al3+ e da elevação dos teores de Ca2+ + Mg2+:

NC = {[2 x Al + [3 – (Ca + Mg)]x f}

Sendo:

NC= necessidade de calagem (t/ha);
Al= teor de alumínio trocável do solo (cmolc/dm3);
Ca= teor de cálcio trocável do solo (cmolc/dm3);
Mg= teor de magnésio trocável do solo (cmolc/dm3);
f= 100/PRNT;
PRNT= Poder Relativo de Neutralização Total do calcário.

A escolha do método deverá ser baseada em critérios técnicos, como textura e capacidade tampão do solo. É recomendado sempre que o produtor busque assistência técnica para obter orientação adequada quanto a coleta das amostras para análise, interpretação e aplicação do produto escolhido para a correção.

Fonte: Embrapa

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Adubação de nitrogênio e potássio em parreiras

O uso de adubação química para fornecimento de nitrogênio e potássio para parreiras exige alguns cuidados, principalmente para o melhor aproveitamento da planta e menores impactos ambientais, culminando com melhores resultados na produção. Esses dois elementos são aplicados em cobertura par atender as necessidades das plantas, mas sempre é recomendado que o produtor atente para práticas que introduzam e mantenham um bom nível de matéria orgânica no solo, esse cuidado diminui a necessidade de utilização de adubos químicos.

Porém quando o produtor já possui em mãos resultados de análises químicas de solo e folha, onde existe a constatação da necessidade de aplicação de (N) e (K), por alguma deficiência nutricional é recomendável que sejam adotados alguns cuidados para melhorar a eficiência desses químicos. Sempre aplica-se o adubo em local onde exista maior concentração de raízes e umidade, fazendo-se logo em seguida uma pequena incorporação do adubo, cuidando para agredir o mínimo possível o sistema radicular. 

O nitrogênio deve ser parcelado em aplicações na seguintes proporções:  30% no período que compreende a poa até a brotação incial, mais uma aplicação de 30% no período em que é feita a desbrota e pré-floração, e os outros 40% depois da floração e em quanto a a baga está em crescimento. 1/3 do nitrogênio que seria aplicado no período de pré floração pode ser aplicado cerca de 20 dias antes da poda. 

Para potássio, as doses devem ser parceladas em 30% na fundação (15 a 20 dias antes da poda) ou parcelada em aplicações no período de brotação até o florescimento, 15% no período de pós-floração, 15% durante o crescimento da baga e 40% no período de amolecimento da baga (uva).


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Physalis – Produção e aspectos gerais



A Physalis angulata é uma planta de hábito perene, da família das solanáceas, ela se destaca por apresentar cálice frutífero acrescente, vesiculoso e intumescido, que envolve por completo o fruto e quando maduro apresenta cor alaranjada. A planta pode atingir dois metros de altura, mas depende muito da fertilidade do solo e de outras condições do ambiente.
Crédito: Fazenda Citra

Planta nativa de regiões temperadas , quentes e subtropicais de todo o mundo. Tem a Colômbia como maior produtor. A Physalis é conhecida também por outros nomes como: bucho-de-rã, saco-de-bode, joá-de-capote, mata-fome, tomate-lagartixa, cerejas-de-judeu, balão, na Colômbia é conhecido como uchuva, no equador com uvilla, entre outros nomes.

No Rio Grande do Sul alguns produtores vem cultivando o Physalis com objetivos comerciais, pois alguns nichos de mercado tornam a cultura atraente. Encontra-se o fruto para compra, principalmente em redes de supermercados, os preços variam muito. A planta em boas condições de clima, sanidade e nutrição alcança produtividades de cerca de 2 a 4 kg por planta. A quantidade de plantas utilizadas por hectare varia, mas fica em aproximadas 6000 plantas por hectare, as plantas são de rápido crescimento e começam a produção após 3 meses do seu plantio.   

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Opções de variedades de laranja e tangerinas

             Algumas variedades de laranja e tangerina, são novidade para muitos produtores do Rio Grande do Sul, mas apresentam grande potencial de produção e oferece opção de escalonamento de plantio, oferecendo assim, produção praticamente todo ano.  Abaixo segue uma tabela, que mostra algumas variedades de mesa indicadas  para nossa região.   

          Outro aspecto importante, é lembrar ao leitor, que com a produção de mudas em sacolas, é possível realizar plantio durante todo o ano, porém, recomenda-se evitar os meses de dezembro e janeiro, por serem épocas de pouca chuva, nesse caso, o produtor pode plantar, mas deve se precaver com água para irrigar. Também os meses de maio a julho devem Ser evitados, devido ao grande risco de formação de geada, que em alguns casos pode prejudicar ou até mesmo matar as mudas jovens. 


domingo, 27 de abril de 2014

Época indicada para implantar pomares

Uma questão que seguidamente levanta dúvidas, é sobre qual a melhor época de realizar o plantio de frutíferas. As espécies de frutíferas utilizadas em cada região podem ser diferentes, devido principalmente ao clima e altitude. 

Na região sul, por ser mais fria, frutas tropicais não suportam bem o frio, tendo nessas regiões clima favorável ao plantio de frutíferas que tem período de dormência, onde as folhas acabam caindo no inverno, é o caso das, videiras, pessegueiro, amexeira, entre outras. No processo de escolha da melhor época para o plantio, geralmente devemos dar preferência para épocas de maior incidência de chuvas e no caso do sul do Brasil, implantar nos meses de junho e julho aquelas plantas que entram em dormência, já as demais, é bom esperar logo na saída do inverno, quanto tem pouco risco de formação de geada. 

Atualmente é utilizado em algumas espécies, principalmente as cítricas, a produção das mudas em sacolas e em ambientes protegidos, essa possibilidade oferece um período maior para o produtor fazer o plantio, isso porque as mudas estão bem enraizadas e tem menor risco de sofrer com a falta de água, no caso específico dos citros, geralmente é recomendado que seja feito o plantio dos pomares, entre setembro e outubro, mas pode ser realizado em qualquer época do ano, evitando ao máximo os meses de maior possibilidade de geada. 

Na dúvida, sempre busque orientação técnica local, pois a fruticultura é um investimento a longo prazo e os erros cometidos agora, podem perdurar por muito tempo. Quem tem melhor condições de indicar a melhor época de realizar o plantio em determinado local é um profissional da área, que vive no local, pois existem variáveis que devem ser levadas em conta e que muitas vezes são conhecidas por poucos, importante também é o conhecimento do proprietário, que vive e sabe quais são as áreas dentro da sua propriedade que tem maior problema com formação de geadas, formação do solo, inudação, etc. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Melhor época para podar parreiras

A época para poda em parreiras (videira), depende de alguns fatores, entre eles: tamanho do vinhedo, cultivar, topografia, risco de geada tardia, disponibilidade de mão de obra, entre outros. A poda seca é feita na época em que a planta está em dormência (sem folhas), o melhor momento em regiões com risco de geadas tardia é quando as gemas terminais dos sarmentos estão inchando, pois é prenuncio de que as gemas estão por brotar, quando existe previsão de geadas tardias é possível aguardar e fazer a poda com alguma brotação terminal. 

Podas realizadas muito cedo ou muito tarde debilitam as videiras, por isso não são recomendadas. A poda tardia tem como vantagem a menor incidência de antracnose, que é uma das principais doenças dos parreirais, também desenvolve uma brotação mais uniforme e principalmente menor risco de danos sérios por formação de geada. 

Fase da lua: muitos produtores observam a fase da lua para realizar a poda, a maioria dizem que deve-se podar na minguante ou nova de agosto, quando a maior parte da seiva estaria na parte baixa da planta, evitando que a planta "chore muito" e venha a enfraquecer, mas em áreas maiores de plantio os produtores podam independentemente da fase da lua.

 
Divulgação de e-books:
  Como Montar uma Sorveteria ou Gelateria e Fabricar, com Dicas de Equipamento, Planta Técnica, Custos de Investimento e Produção Acesse aqui


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dicas para implantação de pomar doméstico


A tendência em todo o mundo é de aumentar o interesse por alimentos sem o uso de agroquímicos que possam ser prejudiciais à saúde humana. As frutas são alimentos riscos em vitaminas e minerais, essenciais à saúde e é recomendável que toda a família que tenha condições implante seu pomar com frutíferas adaptadas a região.
Preparo do terreno 

Como escolher a frutífera a ser utilizada?
·         Procure orientação técnica para saber quais espécies se adaptam melhor  ao local.
·         Escolha variedades de frutíferas que possibilitem um maior período de colheita durante o ano.
·         De preferência para mudas produzidas em viveiros telados e mudas em sacolas.
·         Procure dentro do possível ter o maior numero possível de espécies frutíferas.

Quais cuidados devo ter na escolha da muda?

·         É importante adquirir mudas de viveiristas credenciados e fiscalizados pelos órgãos responsáveis.
·         Uma boa muda deve ter: Bastante raiz, estar livre de pragas e moléstias, ter o calo do enxerto bem cicatrizado, ter um bom vigor em termos de: altura, diâmetro do tronco, desenvolvimento dos galhos e coloração das folhas adequados.
·         Sempre solicite nota fiscal da compra da muda discriminando o nome das variedades.

Quais aspectos devo observar para escolha do local?
·         O local de implantação preferencialmente estar localizado próximo da casa.
·         Estar protegido do vento ( plantar quebra ventos se necessário).
·         Ter uma boa exposição solar.
·         O solo ser bem drenado.
·         Dar preferência para solos profundos.
·         Em casos de áreas inclinadas, adotar práticas conservacionistas.
·         Se não tiver análise de solo, providenciar antes do plantio das frutíferas e fazer a correção com antecedência.

Como fazer o plantio?

·         Observe o período recomendado para cada espécie.
·         Misture bem o adubo que será utilizado na cova, conforme orientação técnica.
·         Nas mudas de raiz nua, distribuir bem na cova para que não fiquem dobradas.
·         Nas mudas em sacola, corte cerca de 2 cm do fundo da sacola para identificar se existe enovelamento de raízes.
·         Coloque terra até cobrir totalmente as raízes,  enterrar o caule até o mesmo nível que ele estava no viveiro.
·         Acomode a terra de maneira que forme uma bacia em volta da muda.
·         Coloque uma estaca para firmar a muda.
·         Logo após o plantio aplicar cerca de 20 litros de água na cova e caso ocorra período superior a 07 dias sem chuvas molhar para evitar a morte da muda.

Quais os primeiros cuidados com o pomar?

·         Mantenha uma área limpa ao redor da muda nos primeiros anos.
·         Acompanhe o crescimento das frutíferas e se necessário faça o controle de pragas e doenças que podem surgir, sempre dando prioridade para controles alternativos sem uso de agrotóxico, sempre com orientação técnica.
·        Elimine ramos “ladrões” que surgem abaixo da copa e do porta enxerto.
·    É normal em algumas espécies, já ocorrer produção no primeiro ano, mas não é recomendado deixar essas frutas, elas devem ser retiradas.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Adubação em nogueira pecã


Calagem: de acordo com a análise de solo, aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70%. Aplicar o corretivo em todo o terreno, antes do plantio ou mesmo durante a exploração do pomar, incorporando-o através da aração e gradagem.

Adubação de plantio, sugestão: aplicar, por cova, 2kg de esterco de galinha ou 10kg de esterco de curral, bem curtido, 1kg de calcário magnesiano, 160g de P2O5 e 60g de K2O pelo menos 30 dias antes do plantio. Em cobertura, a partir do início da brotação das mudas, ao redor da planta, 60g de N, em quatro parcelas de 15g, de dois em dois meses.

Adubação de formação: no pomar em formação, de acordo com a análise de solo e por ano de idade, aplicar 20 a 60 g/planta de cada um dos nutrientes: N, P2O5 e K2O, sendo a de N em quatro parcelas, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

Adubação de produção: no pomar adulto, a partir do 10º ano, dependendo da análise de solo e da produtividade, aplicar anualmente 2 t/ha de esterco de galinha, ou 10 a 20 t/ha de esterco de curral, bem curtido, e 50 kg/ha de N, 20 a 40 kg/ha de P2O5 e 20 a 40 kg/ha de k2O. 

Após a colheita:  distribuir esterco, fósforo e potássio, na dosagem anual, em coroa larga, acompanhando a projeção da copa no solo, e misturá-los com a terra da superfície, cuidando para não ferir as raízes. Dividir nitrogênio em quatro parcelas e aplicá-las em cobertura, de dois em dois meses, a partir do início da brotação.

 Convite: Convidamos o amigo(a), a participar da enquete que aparece no canto superior da tela. Sua participação é muito importante para nós. Desde já agradecemos.