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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Resíduos de medicamentos no leite - Algumas dicas para evitar

Os produtores de leite sabem ou deveriam saber que o leite contendo resíduos de medicamentos veterinários não devem ser vendidos, pois podem prejudicar a saúde do consumidor final, prejudicar a produção de derivados, prejudicar a imagem do leite de uma determinada região ocasionando barreiras para exportação, casuar condenação de grandes quantidades de leite, entre outros problemas.


Para que não ocorram problemas de descarte de leite por medicamentos veterinários, o produtor deve ter um bom planejamento de manejo, em muitos casos o envio de leite contaminado é resultado de ações não intencionais do produtor, para evitar esses problemas postamos algumas dicas que podem auxiliar, são elas: 

- Quando necessário aplicar medicamentos no rebanho leiteiro, buscar orientação de veterinário que tenha experiência na área.
- Anotar em algum local de fácil acesso de todos que trabalham na propriedade, o dia e hora da medicação de cada vaca, e também a data e hora que o leite voltará a poder ser vendido. 
- Descartar todo o leite que for produzido no período estipulado na bula e orientado pelo veterinário.
- Lavar bem os equipamento e utensílios utilizados no processo de ordenha, com atenção redobrada quando ordenhado uma vaca tratada com medicamentos. 
- Aproveitar o período em que as vacas estão secas, para medica-las, sempre observando o prazo de ação do produto, para evitar resíduos de produtos após o parto. 
- Também é recomendável marcar a vaca tratada com alguma forma bem visível, para evitar enganos na hora da ordenha.
- Em caso de dúvida sobre o leite estar ou não livre de resíduos, é interessante quando possível enviar uma amostra do leite para análise. É melhor prevenir do que arcar com prejuízos maiores. 


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Limpeza dos utensílios e equipamento de ordenha

Muitos problemas de contaminação do leite se dá no processo de ordenha, a limpeza de utensílios e equipamentos de ordenha são fundamentais para termos leite de qualidade, por isto, estamos postando as informações que seguem, que são retiradas de materiais publicados pela Embrapa. Acreditamos que estas informações possam ajudar alguns leitores do Blog que buscam informações sobre o tema.

A limpeza correta dos utensílios e equipamentos da ordenha auxilia na produção de leite com qualidade. O leite ordenhado mecanicamente deixa resíduos nas tubulações por onde ele passa, e esses resíduos podem ser uma das fontes de contaminação para o leite, aumentando a CTB. O processo de limpeza dos equipamentos de ordenha não permite esterilizá-lo, e sim desinfetá-lo, ou seja, eliminar micro-organismos patogênicos (causadores de doenças).

A higiene dos equipamentos de ordenha depende de alguns fatores, tais como: condições das superfícies internas e externas, natureza dos resíduos aderidos, produtos de limpeza e de sanitização disponíveis, água potável, temperatura da água e ordenação das operações.

Existem dois tipos de resíduos que se acumulam nos equipamentos de ordenha:

a) Os orgânicos, representados pelas gorduras, proteínas, lactose, podem ser removidos por soluções de produto alcalino ou alcalino clorado.
b) Os inorgânicos, representados pelos depósitos de minerais tais como: cálcio, magnésio, sódio, potássio, etc. Os depósitos de constituintes do leite no equipamento de ordenha se processam na forma de películas que são provenientes de reações bioquímicas, em que os componentes orgânicos (gordura, proteína, carboidratos) se ligam na presença de um mineral, proveniente da água e do leite. Esta película constitui excelente substrato para as bactérias favorecendo o ambiente onde elas podem se multiplicar. Há resíduos de sólidos minerais (inorgânicos) formados pelo depósito de cálcio, magnésio e íons de ferro, comumente conhecidos como pedras de leite, que se apresentam com texturas porosas e invisíveis quando molhados. Geralmente são removidos por soluções de produtos ácidos e/ou contendo sequestrantes.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Goteira esofágica

Diferenciados dos monogástricos pelo fato de terem quatro estômagos ao invés de um, os bovinos são ruminantes. Os quatro estômagos são respectivamente, retículo, rúmem, omaso, e abomaso. O rúmem é onde ocorre a absorção de água, o abomaso é onde ocorre a digestão do leite, semelhante ao único estômago dos mongástricos. 


Os ruminantes possuem a capacidade de utilizar alimentos fibrosos, como pastos, fenos, silagens, através de fermentação mecrobiana ocorrida no rúmem, este é o maior de seus comprimentos, que transforma aqueles alimentos em energia e proteína disponível para os animais.

 Ao nascer os terneiros (as), por ainda ser um monogástrido, pois seu rúmem ainda não está desenvolvido e a digestão do leite, será realizada no seu estômago verdadeiro, o abomaso. Ao passar do tempo, com o estímulo de consumo de alimentos sólidos (fenos e concentrados), o rúmem começa a desenvolver-se e o terneiro (a) fica apto consumir alimentos sólidos.

 No início da vida do terneiro (a) o leite deverá ser digerido no abomaso, pois este é o compartimento apto para esta função. Caso o leite passar pelo rúmem, irá ocasionar diarréia e desnutrição. Então, para que o leite vá para o abomaso sem passar pelo rúmen, o que ocasionaria diarréia e desnutrição, forma-se, mediante estímulos, um canal de passagem, através do qual o leite passa pelo rúmen sem que ali se detenha e vá direto ao abomaso para ser digerido. Temos então, a chamada goteira esofágica. Para formação da goteira esofágica, é necessário que o leite seja fornecido entre 37ºC e 39°C e que, ao fornecer o leite em baldes, cochos ou bibeirões, respeite-se uma altura mínima de 30 cm do solo.

domingo, 1 de março de 2015

Aplicativo gratuíto irá contribuir para gestão leiteira

Desenvolvido no laboratório de Geomática da Universidade Federal de Santa Maria/RS, o aplicativo C7 Leite, funciona em celulares e tablets que possuam sistema Android. É uma ferramenta que pode ser muito útil na gestão da atividade leiteira, com a vantagem de se um aplicativo que pode ser baixado gratuitamente e que fornece informações importantes aos produtores (as).

O Aplicativo C7 Leite, é um aplicativo voltado a gestão do rebanho leiteiro, na versão atual ele ainda fornece poucas informações, porém, está para ser lançado a nova versão durante este mês de março, esta versão terá muito mais opções para coleta de dados e os relatórios gerados terão riqueza maior de informações, que poderá auxiliar ainda mais os produtores (as) na tomada de decisões. 

Entre as as funções que o aplicativo já faz estão: cadastro de propriedades, cadastro do plantel e identificação dos animais, registro diário de ordenhas, registro de operações de manejo e possibilita consultas de séries históricas, estes dados ficam armazenados em um banco de dados SQLite. A nova versão como já dito, terá mais opções.

Quem visitar o espaço da UFSM durante a Expodireto 2015, poderá obter mais informações sobre o aplicativo, também sobre os demais aplicativos que a equipe da universidade vem desenvolvendo sob comando do Professor, Dr. Enio Giotto. Existem outros aplicativos que auxiliam produtores para gestão, porém os aplicativos desenvolvidos e disponibilizados pela UFSM tem além da qualidade, a vantagem de poderem ser baixados gratuitamente. 

Em tempos complicados para atividade leiteira, como este que esta sendo vivido, é importante que surjam ferramentas para auxiliar produtores na gestão da suas atividades, apesar do uso de aplicativos ser novo para a maioria, é algo que deve vir para ficar, principalmente para os produtores que conseguem acompanhar ou se adaptar as novas tecnologias.

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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Trevo na alimentação de bovinos


O Trevo vesiculoso (Trifolium vesiculosum) é uma leguminosa anual de inverno, com grande potencial para a bovinocultura leiteira, mas também é um alimento que exige do produtor cuidados. As plantas dessa espécie são anuais, mas a pastagem persiste ano após ano, devido a ressemeadura.

Entre as espécies de trevo mais utilizadas estão o trevo branco, visiculoso e vermelho, ambos com alta qualidade nutricional. Geralmente são utilizados em consórcio com aveia e azevém, isto se justifica pelo fato de que o trevo possui uma substância que pode causar um problema digestivo grave, conhecido como "timpanismo", este problema se caracteriza pela formação de uma espuma que impede a formação dos gases formados no rumem, o qual incha, podendo até levar a morte do animal.

Mesmo por ressemeadura, os trevos produzem um bom volume de forragem no período de outono. A época de realizar a semeadura é indicada para o mês de março ou abril, com aproximados 6 kg de sementes por hectare. A semente que será utilizada precisa de escarificação, que é um processo que auxilia a diminuir a resistência da camada externa da semente, permitindo o início da germinação. O produtor deve deixar os animais comerem deixando aproximadamente 15 cm de altura de resíduo.

O trevo é utilizado principalmente como pastagem, porém, é boa alternativa para recuperação de campo nativo e na produção de feno. Os trevos no geral também exercem importante papel na restauração do solo fixando nitrogênio da atmosfera e tem a característica de ter alto teor de proteína.

Um forte limitante na produtividade do trevo é a deficiência hídrica, está é uma planta que tem alta sensibilidade a falta de água, afetando o crescimento e produção de forragem. Por isso, quando possível, o produtor deve utilizar irrigação para oferecer condições ideais de desenvolvimento e produção.

Os bovinos devem ser soltos para pastar quando a pastagem estiver com altura média de 20 a 25 centímetros e os animais devem ser retirados da área de pastejo quando a resteva estivar com cerca de 10 centímetros de altura.

Sem dúvida o trevo é uma ótima alternativa na produção de leite e carne bovina, mas é necessário buscar conhecimento sobre a semeadura e manejo da cultura para alcançar bons resultados. O ideal é buscar orientação técnica local, para adequar as recomendações nas condições de cada região.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Silagem de colostro para alimentação de terneiras

  A silagem de colostro é simples de fazer, não requer grande investimento e pode economizar até 200 litros de leite por bezerra criada, segundo estudo realizado pela pesquisadora Mara Helena Saalfeld, médica veterinária da Emater-RS/ASCAR.
       O colostro é o primeiro leite que a vaca produz depois de dar cria, este leite é um alimento de extrema importância para a bezerra e tem função de proteger o animal de doenças. 
Como fazer ?
Primeiro passo - coloque o colostro excedente em garrafas pet limpas.
Segundo passo- Encher bem a garrafa e tampar bem, não deixando ar dentro da garrafa, isso permitirá uma fermentação correta. 
Terceiro passo - guardar as garrafas em local limpo, fresco e sombreado. 
Quarto passo - após 21 dias a fermentação está pronta para ser usada, como substituto do leite. O odor deve ser semelhante ao queijo, o aspecto da silagem pode ser homogêneo ou separado em partes de acordo com o dia coletado.

 Como usar ?
Primeiro passo- misturar uma porção de silagem de colostro a uma igual quantidade de água morna (50º C).
Segundo passo- misturar bem, colocar no balde ou mamadeira para oferecer à bezerra.
Terceiro passo - Acostumar a bezerra ao sabor da silagem de colostro adicionando a mistura, aos poucos, ao leite .

Como acostumar a bezera ?
Primeiro dia - misture 25% da mistura ( água + silagem), mais leite.  
Segundo dia - misture 50% da mistura, mais leite.  
Terceiro dia- misture 75% da mistura, mais leite.    
Quarto dia - usar somente a mistura.

OBS
Utilizar o colostro coletado no primeiro e segundo dia para alimentar bezerras de até 35 dias e o colostro coletado no terceiro e quarto dia para bezerras após os 35 dias de vida. 

Fonte: Emater/RS - Ascar 

sábado, 10 de janeiro de 2015

Salas de ordenha para pequenas propriedades

Pequenos produtores de leite precisam encontrar alternativas viáveis para terem uma sala de ordenha que permita o processo de ordenha, mantendo  a qualidade do leite produzido pelas vacas, que diminua o esforço físico gerado nas salas tradicionais e que não gerem custos excessivos. 

Com o objetivo de auxiliar o amigo leitor que está buscando alternativas do tipo, estamos postando dois vídeos que tratam sobre o tema, mostrando alternativas simples, práticas e viáveis aos pequenos produtores de leite, os vídeos mostram experiências de produtores gaúchos e catarinenses atendidos pela pela Emater/RS e pela Epagri.

                             Fonte do vídeo: Emater/RS - Ascar - Programa Rio Grande Rural


O segundo vídeo mostra um experiência orientada pela Epagri de Santa Catarina e a matéria é do Agrirural, que tem como objetivo principal a melhoria da qualidade do leite.

                                                   Fonte do vídeo: Agrirural. 


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Alternativas forrageiras são apresentadas a produtores de leite em Não-Me-Toque

Crédito foto: Emater/RS- Ascar
A alfafa e o capim elefante BRS Kurumi podem ser uma boa opção forrageira aos produtores de leite. A sugestão foi apresentada na quarta-feira (27/08), em Não-Me-Toque, pela Emater/RS-Ascar, durante Tarde de Campo sobre Leite. O evento, promovido pelo Governo do Estado e Prefeitura de Não-Me-Toque, reuniu pequenos produtores e lideranças regionais no Parque da Expodireto.
 
 “A alfafa é considerada a rainha das forrageiras pelos norte-americanos. É uma cultivar que tem até quatro vezes mais proteína que a silagem de milho”, comparou o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar Celso Siebert.

Para suprir a necessidade de energia dos animais, Siebert sugeriu o capim elefante BRS Kurumi. As touceiras de formato semiabertos desse capim crescem vigorosas e se adaptam bem a região, segundo o técnico.

Outro ponto destacado na Tarde de Campo em Não-Me-Toque foi a necessidade de adequar a quantidade de pasto ao número de bovinos que pastejam nos piquetes. O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Vinícius Toso sugeriu aos produtores que dividam suas áreas de pastagem em 31 piquetes, com a finalidade de dar à forrageira o tempo necessário ao rebrote, antes de o plantel leiteiro regressar ao primeiro piquete, um mês depois.

Para mostrar o quanto a adubação é importante o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar cortou e pesou uma porção de aveia retirada de dois pontos distintos de um piquete – uma das amostras de aveia era mais vigorosa do que a outra, porque o solo onde cresceu recebeu mais adubo.

Segundo o cálculo apresentado por Toso, seriam necessários 4,6 hectares para alimentar com aveia de baixa qualidade um plantel de 10 vacas. O mesmo plantel poderia ser alimentado em 0,8 hectares se a aveia fosse cultivada em solo bem adubado. “Piquete não é um palanque com fio choque. O produtor tem de avaliar o dimensionamento dos piquetes”, disse Toso.
Clipping
 
Fonte:
 Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí
Jornalista Cleuza Noal Brutti
cbrutti@emater.tche.br
(55) 3333-8040

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Diarreia em terneiras

A diarreia é um problema muito sério que pode ser irreversíveis para as futuras vacas se não forem tomados cuidados, a diarreia pode causar a morte de terneiras, por isso deve-se ficar atento e sempre estar buscando a prevenção. Quando o produtor não estiver conseguindo controlar o surgimento de novos casos é preciso buscar orientação de profissional habilitado

Veja como se apresentam os tipos de diarreias que podem atingir as terneiras, conforme a idade do animal:
 Terneiras com 1 a 3 dias de vida, podem apresentar diarreia líquida e amarelada.
4 a 11 dias, apresentam febre e falta de apetite.
11 a 17 dias, apresentam diarreia líquida, com estrias de sangue e febre alta.
Acima de 18 dias, Diarreia preta com um pouco de sangue, cólica, febre, salivação, lacrimejamento e falta de apetite. 

Diagnóstico precoce
Chamar a atenção para fatores de risco ajuda na detecção precoce da diarreia. A chance de desenvolvimento de doença clínica e morte diminuem muito quando o diagnóstico vem acompanhado por medidas adequadas para minimizar o impacto da diarreia.

Normalmente, animais jovens e em particular bezerros novos apresentam bom apetite. O primeiro sinal de que o bezerro está adoecendo pode ser percebido no momento do fornecimento do alimento. Um bezerro que não está com fome, possivelmente tem algo de errado acontecendo com ele. Observação criteriosa de certos sinais permite que o produtor perceba o aparecimento da diarreia um dia antes que ela realmente ocorra. Os seguintes sinais indicam um possível aparecimento de diarreia:
• Focinho seco;
• Muco grosso excretado pelas narinas;
• Fezes muito secas;
• Falta de apetite (recusa beber leite);
• Prostração e temperatura retal alta (>39.3°C).

Quando um bezerro mostra algum desses sinais, parte de seu leite pode ser retirado como medida preventiva. A diarreia pode não ser totalmente evitada mas, o bezerro pode se recuperar mais rapidamente.


Medias de prevenção:  
Higienizar todos os dias o local onde ficam os animais e também os utensílios utilizados no trato, sempre mantendo o local  onde está a terneira o mais limpo possível, este local também deve ter boa ventilação e claridade. 

domingo, 10 de agosto de 2014

Aspectos básicos na produção de silagem de milho

O produtor investe na silagem de milho para atender uma necessidade de gestão da alimentação do seu rebanho, principalmente como reserva para períodos onde existe uma menor oferta de pastagens de qualidade. A produção de silagem tem por objetivo suprir uma necessidade de fibra de qualidade e energia para os animais.  Ao optar pelo milho como matéria prima para a silagem, é preciso atentar para quatro aspectos básicos, sendo eles :

Quantidade: É preciso buscar produção superior a 50 toneladas por hectare, isso indica que se o milho for colhido no ponto certo com cerca de 35% de matéria seca (MS), o produtor obterá cerca de 16 a 17 toneladas de MS por hectare.

Qualidade: É necessário que a silagem produzida tenha alta qualidade, para conseguir ter bons resultados na produção de leite e carne. Uma silagem de qualidade possui uma relação direta com o percentual de grãos obtidos, pois a forragem ensilada precisa ter boa quantidade de energia, que é encontrada em maior quantidade nos grãos. Na propriedade a quantidade de grãos pode ser estimada pela proporção de espigas em peso, na massa verde total produzida, devendo ser maior que 40%. Estudo mostram que o uso de grãos do tipo dentado é melhor aproveitados pelos animais, em relação aos do tipo duro.

Silo
Perdas: Refere-se as perdas ocorridas durante o processo de colheita, transporte, armazenamento e fornecimento aos animais (perdas no cocho), essas perdas devem ser as menores possíveis. Para tal é necessário atenção no ponto correto de colheita, tipo de silo a ser utilizado, infra estrutura existente, tempo de enchimento do silo e as técnicas utilizadas, segundo dados de pesquisa pode ser aceitável um percentual de até 15% de perdas.

Análise da qualidade da silagem

Custo de produção: O custo de produção sempre deve ser o menor possível, mas com o aumento de insumos como combustíveis e adubação, essa tarefa muitas vezes é complicada. O aproveitamento de adubação orgânica existente na propriedade, utilização de técnicas de agricultura de precisão, observação de técnicas adequadas para sua região, são importantes na busca pelo melhor custo benefício. Geralmente o custo de formação da lavoura representa cerca de 60 a 65% dos custo totais da silagem, os outros 35 a 40% estão relacionados ao custo da ensilagem.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Alimentação de vacas secas



Em rebanhos bem manejados, é indicado um período seco para as vacas, de 60 dias , esse período compreende o tempo entre o momento em que a vaca foi seca até o momento do parto.  Esse espaço de tempo, onde a ordenha dá uma pausa, é de fundamental importância para a regeneração da glândula mamárias, acumule grandes quantidades de anticorpos, proporcionando a produção de quantidade suficiente de colostro para atender as necessidades de nutrientes nos primeiros dias de vida do bezerro (a), e principalmente ocorra a transferência de nutrientes para o feto, que é mais acentuado nos últimos dois a três meses.

domingo, 27 de abril de 2014

Sistema de confinamento “Compost Barn”

O sistema "Composto Bar" ainda é novo no Brasil, apesar de alguns produtores já estarem adotando o sistema. Os primeiros resultados práticos estão sendo observados pelos produtores e técnicos com otimismo, dependendo dos resultados, este sistema tende ou não a se multiplicar pelo estado do Rio Grande de Sul, a expectativa é de que esse sistema influa positivamente nos índices de produção e de qualidade do leite. 

O principal argumento em defesa do sistema é a melhoria do conforto e bem estar animal, algo que diretamente traria benefícios na produção, longevidade dos animais e aumento do lucro. Alguns estudos realizados nos Estados Unidos, mostraram benefícios, como: a diminuição de problemas de cascos, maior facilidade de manifestação do cio e melhorando a taxa de detecção, redução de CCS, e redução de mastite. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Trigo para alimentação de bovinos

Importante o produtor obeter informações sobre a utilização do trigo como pastagem para bovinos, principalmente para bovinos de leite, o trigo tem grande potencial como pastagem e os resultados observados nos últimos anos em vários municípios do Rio Grande do Sul são animadores, entre as vantagens observadas estão:
Trigo semeado a lanço
  1. Cobertura do solo antecipada.
  2. Antecipação de produção de forragem para os animais.
  3. Aumento da produção de leite.
  4. Maior palatibilidade se comparado com a maioria das pastagens utilizadas tradicionalmente.
  5. Bom potencial produtivo de grãos e com alta qualidade.
  6. Aumento da renda para os produtores.
A variedade de trigo que está sendo utilizada com duplo propósito é a BRS Tarumã, que é plantada logo em seguida a colheita da soja.
Alguns pontos que devem ser observados em relação ao manejo dessa cultivar de trigo para uso como pastagem :
  • As recomendações de calagem e adubação são as mesmas indicadas para o trigo convencional, entretanto a indicação para adubação nitrogenada é de que seja fracionada conforme o numero de pastejos, na média após cada pastejo é aplicado 25 a 30 kg/há de Nitrogênio, exceto em solos com mais de 5% de Matéria Orgânica.
  • Utilizar de 350 a 400 sementes aptas por metro quadrado, com espaçamento entre linhas de até 20 cm e de 2 a 5 cm de profundidade, muitos produtores (as) utilizam a semeadura a lanço porém essa é menos eficiente, mas quando não existem máquinas próprias para tal é uma forma que também funciona. Obs: A quantidade de sementes em Kg/há varia conforme características da semente, mas gira entre 130 a 150 kg/há.
  • O pastejo pode ser iniciado quando as plantas atingirem entre 25 a 30 centímetros de altura e o pastejo deve ser interrompido quando as plantas tiverem de 5 a 10 centímetros de altura, já o segundo pastejo ocorre cerca de 30 dias após o primeiro quando as plantas atingirem a altura recomendada.
  • Outro critério que o produtor pode utilizar para identificar o ponto correto para fazer o pastejo de cereais de inverno de duplo propósito é a avaliação da biomassa disponível, mede-se um metro em linha e corta-se todas as plantas na altura de 7 cm, isso deve ser feito em cinco linhas de planta o que deve representar 1 m² de área , em seguida realiza-se a pesagem da forragem e quando o peso ficar entre 0,7 a 1,00 kg de pasto por metro quadrado é porque a biomassa é ideal para largar as vacas para pastar , essa quantidade de forragem representa de 1,0 a 1,5 toneladas de matéria seca por hectare.
  • Outro detalhe é acostumar as vacas ao pasto, no início deixar os animais por um tempo menor no pasto e ir aumentando o tempo de pastejo aos poucos, o tempo de adaptação pode variar de 3 a 7 dias.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Leite de qualidade

Para termos a disposição leite de qualidade é preciso atender alguns aspectos como tais:
  • Ter o mínimo possível de microorganismos que possam transmitir doenças ao homem e também que possam estragar o leite.
  • Não possuir resíduos de antibióticos, vermífugos, carrapaticidas, hormônios...
  • Ter as quantidades de gordura, proteina, lactose, minerais, água, próprias do leite.
  • Composição méida do leite, segundo cartilha Aproveitamento do leite na propriedade rural - UFSM:  87% água, 4% gordura, 4,8% lactose, 3,5% proteínas, 0,7% sais minerais.
De que depende a qualidade do leite?
  1. Tem que sair com boa qualidade de dentro da vaca, para isso o animal deve estar com uma boa sanidade, isso depende diretamente da alimentação, manejo e meio ambiente.
  2. Ter um bom processo de limpeza do ambiente, dos equipamentos de ordenha e um bom processo de ordenha.
  3. Resfriar o leite o mais rápido possível e mantelo na temperatura recomendada para não permitir a proliferação dos microorganismos que afetam a qualidade.
Esses cuidados propiciam um produto(leite) com qualidade, quando o produtor (a) vende o produto para terceiros é importante que esse tenha o equipamento adequado para transporte e que a pessoa que faz o recolhimento seja treinado, caso contrário a qualidade do leite pode ser afetada no processo de transporte até seu destino final.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Alimentação de qualidade para vacas

Mesmo quando as vacas estão de barriga cheia, ela pode não estar bem alimentada, pois pode estar faltando algum tipo de nutriente. Nutrientes são substâncias necessárias para que os animais se mantenham vivos, se reproduzam, cresçam e produzam leite e carne.

As vacas assim como os demais ruminantes, precisam da ação de bactérias para conseguir os nutrientes necessários, as bactérias agem na fermentação dos pastos e demais alimentos ingeridos pelo animal e nesse processo que ocorre no rumem são extraídos os nutrientes.  O produtor ao fornecer alimentos para suas vacas está também fornecendo alimento paras as bactérias que estão na pança (rumem) dos bovinos e é preciso entender que essas bactérias precisam ser bem alimentadas para que as vacas também estejam bem nutridas.

Para as vacas terem todos os nutrientes necessários para uma boa produção, é necessários fornecer pastagem que tenha bastante nutrientes (qualidade) e garantir uma grande quantidade de bactérias no rumem. É importante o produtor observar a qualidade do seu solo, pois apenas com um solo de boa qualidade, é que será possível ter um pasto também de qualidade.

Para o animal ter o rumem com grande quantidade de bactérias é preciso criar condições para que elas sobrevivam e para isso é fundamental manter o equilíbrio da acidez do rumem, pois a acidez alta mata as bactérias. Para manter equilibrado a acidez do rumem é recomendado que: seja controlada a acidez através da saliva do animal, que precisa produzir saliva através da mastigação e para isso é preciso fornecer alimentos equilibrados em termos de fibras ( rações e alimentos muito triturados não provocam boa mastigação), também é preciso fornecer água em quantidade e qualidade suficiente pois sem ela não existirá a formação adequada de saliva; É fundamental fornecer pastos de qualidade durante 24 horas por dia, para que as bactérias não morram de fome; O produtor deve tomar o cuidado durante o manejo para não mudar bruscamente o tipo de alimentação, pois para cada tipo de alimento é necessário um tipo de bactéria e a mudança exige alguns dias para que as novas bactérias se desenvolvam.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dicas para uma boa ordenha de vacas


É fundamental ordenhar bem a vaca, para auxiliar veja abaixo algumas dicas importantes para a boa ordenha de bovinos de leite. Lembrando que a vaca é um animal que como outros, deve ser tratado com cuidado e carinho, deve-se evitar que ela fique perturbada. A vaca é um animal sensível e precisa sentir-se á vontade para soltar todo o leite.

 

Antes da ordenha :

· Lavar bem as mãos para evitar contaminação do animal pelo ordenhador
· Eliminar os primeiros jatos de leite em um caneco de fundo preto e observar se o leite está normal ou apresenta grumos.

Durante a ordenha:

· Lavar os tetos, evitando de molhar os úbere, para que não ocorra o escorrimento de água contaminada para a ponta do teto.
· Enxugar com toalha de papel.
· Iniciar a ordenha pelas vacas que nunca tiveram mamite. Depois as vacas que já foram curadas e por último as com problemas de mamite.
· Iniciar a ordenha no tempo certo: - Obs.: O tempo de preparo para ordenha não deve ser inferior a 30 segundos e nem maior que 1 minuto. - A vaca ajuda a ordenha por 4 a 7 minutos então a ordenha deve ser realizada nesse intervalo.
· Retirar a ordenhadeira quando diminuir o fluxo do leite. Evite a ordenha cega.

Depois da ordenha:

· Desinfetar as tetas com o copo de iodo glicerinado ou clorhexidina.
· Fazer tudo sempre do mesmo jeito, antes e durante a ordenha; as coisas não esperadas pelo animal podem assustá-lo.
· Resfriar o leite imediatamente.
· Limpar com todo o cuidado a ordenhadeira, as canecas, baldes e vasilhames utilizados no processo de ordenha.
· Evitar que a vaca deite até uma hora após a ordenha.

Cuidados com a ordenhadeira:

· Fazer manutenção preventiva do equipamento.
· Desmontar o conjunto de ordenha pelo menos uma vez por mês e fazer uma limpeza manual com escovas.
· Trocar as borrachas das teteiras a cada 6 meses ou 2.500 ordenhas.
· Trocar a mangueira longa do leite a cada 6 meses.


Com informações da Emater/RS-Ascar

sábado, 18 de agosto de 2012

Alimentação de novilhas na fase de recria

Dentre os fatores que contribuem para o baixo desfrute da bovinocultura de corte no Brasil, destaca-se a idade elevada de acasalamento das novilhas. Essa idade está associada com a fase de recria, que envolve o desenvolvimento do animal da desmama ao início do processo produtivo, ou seja, o estágio em que este atinge o peso ideal para manifestar a puberdade.

Em virtude de o desenvolvimento ponderal entre o desmame e o início da vida produtiva ser vagaroso, a fase de recria nas regiões tropicais reúne o maior contingente populacional. Ademais, a fase de recria retém os bovinos, especialmente os zebuínos, por longo tempo, entre 12 e 36 meses. Essas duas características combinadas, ou seja, grande contingente populacional e prolongada duração da fase de recria, contribuem para reduzir a eficiência do processo produtivo nos trópicos.

Face aos grandes investimentos (terra, instalações, animais, etc.) e aos altos custos de manutenção (alimentação, trabalho, produtos veterinários, etc.) que acompanham um rebanho de recria, torna-se desejável que os animais entrem em produção o mais precocemente possível e haja melhora da eficiência reprodutiva principalmente das fêmeas primíparas. Assim, torna-se necessário encurtar o tempo de permanência dos animais na fase de recria e para que isso seja possível é necessário o conhecimento das alternativas que propiciarão melhor aproveitamento dos recursos produtivos visando a maximizar o retorno econômico.

A idade à puberdade é de extrema importância quando o sistema de produção prevê acasalamento de novilhas para possibilitar o primeiro parto em idade mais precoce.

A puberdade e, conseqüentemente, a idade ao primeiro parto são reflexo direto da taxa de crescimento, que é determinado pelo consumo de alimentos. As novilhas que concebem cedo na estação de monta desmamam bezerros maiores e têm maior produtividade durante a vida. Novilhas com puberdade inerentemente precoce podem acasalar a custo menor do que novilhas com idade inerentemente tardia à puberdade.

As novilhas devem manter-se crescendo durante todo o ano para que alta porcentagem delas apresente ciclo estral e taxa de concepção normal. Períodos de irregularidade na distribuição de alimentos ocasionam severos efeitos no retardamento da concepção. Variações no consumo de alimento, com nível restrito durante a seca, exercem influência negativa sobre a idade à puberdade e a idade à primeira fecundação.

A taxa de fertilidade de novilhas cobertas em seu primeiro cio é menor do que a obtida no terceiro estro e, conseqüentemente, seria ideal que as novilhas atingissem a puberdade cerca de dois meses antes da estação de monta. Isto evitaria que novilhas concebam ao final da estação de monta e, conseqüentemente, tenham ainda menores possibilidades de conceber durante a estação de monta seguinte como primíparas.

A utilização de pastagens melhoradas, com espécies de maior qualidade e adequada disponibilidade, é uma garantia para índices reprodutivos altos e consistentes entre os anos, especialmente para vacas jovens, sendo fundamental em sistemas intensivos de pecuária.

Embora a fase de recria seja menos complexa do que a fase de cria, ela requer muita atenção do produtor, pois os requerimentos nutricionais do animal em crescimento estão constantemente mudando, em função de alterações na composição de seu corpo. À medida que a idade do animal vai avançando, reduz-se a taxa de formação de ossos e proteína, com aumento acentuado na deposição de gordura. Do início dessa fase até a puberdade, o monitoramento do ganho de peso diário é fundamental, não devendo ultrapassar a média de 900 gramas por dia. Este procedimento evita a má formação da glândula mamária (acúmulo de gordura e menor quantidade de tecido secretor de leite) resultando em menor produção de leite para o bezerro e, conseqüentemente, menor desempenho de sua progênie.

A idade à primeira cobrição determinará a alimentação das novilhas nessa fase. Idades à primeira cobrição mais precoces (15 - 16 meses) exigirão planos mais elevados de alimentação do que aqueles para idades mais avançadas para a primeira cobrição (24 - 26 meses).

Embora a idade cronológica da novilha seja importante, geralmente a puberdade ou a idade ao primeiro cio para a maioria das raças européias ou cruzamentos é reflexo da idade fisiológica (tamanho ou peso). Desse modo, o plano de alimentação a ser adotado para as novilhas cruzadas será aquele que, de forma mais econômica, permita que elas atinjam o peso para cobrição o mais cedo possível. O peso vivo para cobrição das novilhas varia de acordo com a raça ou o grupo genético e também com o nível de alimentação que poderá ser fornecido após a cobrição, mas tem sido sugerido de modo geral o peso de 300 kg para as fêmeas cruzadas e de 280 kg para as fêmeas da raça Nelore.

Fonte: Embrapa

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Comparativo entre raça holandesa e jersey

Durante o 3º dia de campo sobre pastagem e produção de leite realizado no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (Irder) em Augusto Pestana/RS, pesquisadores avaliaram o desempenho de vacas da raça holandesa e Jersey, recebendo o mesmo tipo de alimentação,  após acompanhamento do desempenho dos animais no período de agosto a outubro, os pesquisadores chegaram ao resultado de produtividade de 32 litros por vaca por dia, na raça holandesa e 25 litros por dia na raça Jersey.

A produção por vaca foi maior na holandesa, porém o professor do Instituto Federal de Farroupilha do Campus de São Vicente do Sul, Jairo Diefenbach, explicou durante a sua fala que o desempenho pelo peso vivo do animal, mostrou no experimento que a vaca Jersey foi melhor, ou seja, nas condições do experimento a raça Jersey foi biologicamente melhor .

Produtores questionaram o professor Jairo, quanto a recomendação, qual é mais indicada para produção de leite!? segundo o professor, a decisão de qual raça usar não é tão simples, pois deve levar em conta vários aspectos, como tamanho de área disponível, disponibilidade de alimento, utilização do leite, mercado consumidor e ai por diante, então não é possível fazer um recomendação igual para todos os produtores sem uma análise mais aprofundada de cada propriedade.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Trigo duplo propósito como opção na alimentação de vacas


Durante o ano de 2010 e início de 2011 o Grupo de produtores de leite de Alto Alegre, juntamente com entidades parceiras como a Emater, Sindicato do Trabalhadores Rurais e Cotriel, buscaram debater alternativas de pastagem para a bovinocultura leiteira do município, entre as alternativas surgiu a possibilidade do plantio do trigo de duplo propósito, cultivar que já era plantada por alguns produtores mas pouco utilizada para o rebanho leiteiro.

Já nesse ano vários produtores resolveram testar a cultivar BRS Tarumã, cultivar de trigo com duplo propósito que possui ciclo vegetativo mais longo e pode ser semeado mais cedo, geralmente logo após a colheita da soja .

Segundo depoimento do Produtor João Corazza Sobrinho, que plantou a cultivar Tarumã a forrageira até o momento está surpreendendo em termos de qualidade e aceitação dos animais, sendo que já no primeiro dia em que as vacas foram soltas na pastagens o resultado saiu na ordenha produzindo de 1,5 a 2 litros a mais por vacas em relação ao que vinham produzindo anteriormente, a idéia seguno Jão, é de amentar a área com essa forrageira no ano que vem, ele não pensa em deixar para colher o grão já que necessita de pastagem de alta qualidade para manter a produtividade que gira em torno de 27 litros por vaca dia.

Alguns pontos que devem ser observados em relação ao manejo dessa cultivar de trigo para uso como pastagem :
  • As recomendações de calagem e adubação são as mesmas indicadas para o trigo convencional, entretanto a indicação para adubação nitrogenada é de que seja fracionada conforme o numero pastejos, na média após cada pastejo é aplicado 25 a 30 kg/há de Nitrogênio, exceto em solos com mais de 5% de Matéria Orgânica.
  • O pastejo pode ser iniciado quando as plantas atingirem entre 25 a 30 centímetros de altura e o pastejo deve ser interrompido quando as plantas tiverem de 5 a 10 centímetros de altura, já o segundo pastejo ocorre cerca de 30 dias após o primeiro quando as plantas atingirem a altura recomendada.
  • Outro critério que o produtor pode utilizar para identificar o ponto correto para fazer o pastejo de cereais de inverno de duplo propósito é a avaliação da biomassa disponível, mede-se um metro em linha e corta-se todas as plantas na altura de 7 cm, isso deve ser feito em cinco linhas de planta o que deve representar 1 m² de área , em seguida realiza-se a pesagem da forragem e quando o peso ficar entre 0,7 a 1,00 kg de pasto por metro quadrado é porque a biomassa é ideal para largar as vacas para pastar , essa quantidade de forragem representa de 1,0 a 1,5 toneladas de matéria seca por hectare.
  • Outro detalhe é acostumar as vacas ao pasto, no início deixar os animais por um tempo menor no pasto e ir aumentando o tempo de pastejo aos poucos, o tempo de adaptação pode variar de 3 a 7 dias.
Ainda esse ano será realizado uma tarde de campo na propriedade da família de João Corazza Sobrinho, onde foram implantadas parcelas experimentais com espécies de forrageiras para uso na alimentação de bovinos, essas parcelas estão sendo conduzidas pelo proprietário, membros do Grupo de produtores de leite de Alto Alegre e pela Emater, a Embrapa também faz parte do processo e estará durante a tarde de campo avaliando as parcelas e repassando informações para os produtores presentes no evento.