A cobrina também conhecida por forquilheira (Tabernaemontana catharinensis DC.) tem reconhecido valor como planta medicinal. Esta é uma arvoreta nativa no Sul do Brasil, porém em regiões de grande altitude com invernos rigorosos ela não é encontrada. No conhecimento popular ela é muito utilizada no preparo de um extrato para passar na pele quando a pessoa é picada por insetos, mas tem potencial para outras utilizações.
Planta localizada em Ijuí/RS |
Existem também produtores de leite que utilizam a planta em pequenas quantidades na alimentação para prevenção de mastite, ou mesmo o uso de extrato injetável no teto da vaca, quando o animal está com o problema instalado. Porém não conhecemos estudos oficiais que comprovem sua eficiência, apenas os relatos de produtores que afirmam que os resultados são satisfatórios.
Foto: Rural Atual |
O preparo do extrato de cobrina que é utilizado na pele para aliviar os sintomas de picadas de insetos, alergias, cobreiro, etc, é muito conhecido principalmente pelas pessoas que vivem no campo. Para extrair o princípio ativo geralmente é utilizado álcool ou até mesmo cachaça, a parte da planta mais usada é a casca.
A cobrina tem também potencial para o paisagismo, seu crescimento rápido, seus frutos coloridos quando maduros e sua folhagem intensa, são pontos que contam a favor. Por outro lado, a planta solta bastante folhas e frutos no inverno, algo que não é muito desejável em determinados projetos paisagísticos.
Caso for plantar uma muda de cobrina em regiões frias, onde ela naturalmente não é encontrada, é indicado que ao menos no primeiro ano ela seja protegida de geadas severas, para isso é possível cobrir a planta com cobertores ou algo similar.