O uso de estercos é cada vez mais comum nas lavouras da região, está prática é interessante tanto do ponto de vista do produtor que pode ter um bom retorno na produção, assim como no ponto de vista do meio ambiente onde o esterco recebe um destino mais adequado.
O que ocorre em muitos casos é o uso de estercos que não passaram pelo processo de fermentação, processo esse recomendado afim de evitar danos para as culturas e também ao meio ambiente, o que acontece é que geralmente os produtores procuram o produto e o melhor preço, esquecendo de analisar a qualidade do produto e se esse esterco ficou no mínimo 120 dias fermentando.
Outro aspecto que deve ser observado pelo produtor é de avaliar as necessidades do solo e não aplicar adubo orgânico sem parâmetros, assim como deve ser feito com os fertilizantes convencionais (NPK), realizando previamente análise de solo e interpretação dos resultados, somado a outras observações do ambiente, também para aplicação de estercos é ideal que se faça análise de solo, que se tenha uma boa noção da composição nutricional da matéria prima a ser usada...
A utilização de adubo orgânico de origem animal ou vegetal pode ser uma ótima solução para melhoria da produção das culturas, melhoria da estrutura física, química e biológica do solo, mas sempre é recomendado procurar orientação técnica sobre qual a melhor matéria prima a ser usada e qual o melhor manejo que atenda aspectos economicos e ambientais.
A aplicação dos dejetos sem tratamento no campo pode acarretar na queima das plantas, poluição ambiental, sequestro de nitrogénio para decomposição da celulose (presente em grande quantidade no esterco) causando deficiência nas plantas, levar sementes de plantas daninhas e tóxicas, além de conter microrganismos patogênicos.
Rural Atual