Em pouco espaço é possivel desenvolver a atividade de criação de rãs, isso é que produtores de Alto Alegre/RS puderam ver na propriedade do empreendedor Cassiano Longo do município de Marau/RS, que em uma pequena instalação desenvolve a atividade e está tendo bons retornos financeiro.
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| Visita ao ranário |
A atividade de ranicultura já foi esperimentada por alguns produtores da região que no passado tentaram investir, mas a atividade teve vida curta, os motivos do fracasso segundo relatos de produtores e técnicos foi principalmente as temperaturas baixas que ocorrem no Rio Grande do Sul, além de ataque de predadores. Já o produtor Cassiano que está na atividade a apenas dois anos, quando questionado sobre os possíveis problemas com o frio e com predadores o mesmo diz que no sistema que ele adota até o momento não ocorreu nenhum desse problemas .
O sistema utilizado por Cassiano é o SVM (Sistema Vertical Multifuncional), o sistema e as orientações para produção foram conseguidas através de várias visitas e contatos feitas pelo produtor junto à outros produtores e profissionais da área, do município de Betin/MG, o sistema é um tipo de torre e as rãs são criadas em um sistema de bandejas, onde cada bandeja pode manter até 80 animais e cada torre é composto de 10 bandejas podendo alojar um total de 800 animais que são abatidos em 6 meses.
Vários aspectos são importantes para o sucesso na atividade entre eles destaque para a temperatura da água e do ambiente, aspectos esses que foram fortes motivos para produtores pararem com a atividade no passado e que no sistema que os produtores Altoalegrenses conheceram pode ser com certa facilidade controlados com o uso de aquecedores de ambientes e água, pois a atividade é desenvolvida em uma estrutura fechada o que facilita o manejo.
Segundo Cassiano a comercialização é tranquila pois existe muito mais demanda do que oferta, mesmo sendo um alimento pouco conhecido de muitos consumidores. O valor recebido pelo kilograma da carne de rã é de R$ 35,00 mas segundo o produtor esse valor é baixo se comparado com o praticado em outros municípios do país.
Os jovens Cristiano Christ e Jarison Paz do município de Alto Alegre, que buscaram apoio junto a Emater/RS e à Secretaria Municipal de Agricultura para realizar a visita e receber orientações para investir na atividade, voltaram otimistas e nos próximos dias pretendem começar avaliar os locais disponiveis em suas propriedades e a possibilidade de acesso a crédito para construir ou adaptar alguma obra já existente, além de ter também que construir um abatedouro para pequenos animais, obra necessária para abate e armazenamento da produção.
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