As baixas precipitações, verificadas nos últimos meses em municípios da Metade Sul do Estado, alertam produtores para a necessidade de se adotar medidas preventivas capazes de minimizar os impactos do clima sobre a agricultura e a pecuária. O diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, frisa que a estiagem atinge o Rio Grande do Sul de forma sistemática e, justamente por isso, a Emater/RS-Ascar desenvolve um trabalho contínuo de apoio técnico incentivando ações capazes de reduzir suas conseqüências.
“Não há uma solução única, mas um conjunto de atitudes que devem ser tomadas continuamente e de forma planejada, inclusive em anos de condições climáticas normais, para dar segurança à produção”, alerta Rugeri. Entre as primeiras medidas a serem adotadas estão a diversificação das atividades e a estruturação do solo.
Com a diversificação das culturas o produtor pode reduzir os impactos não apenas do clima, mas também de outro fator externo que pode incidir sobre seu negócio: a oscilação de preços. Outras medidas fundamentais que devem ser tomadas continuamente, segundo Rugeri, são o respeito ao zoneamento agrícola e a adoção de técnicas como plantio direto, com curvas de nível, rotação de culturas, e a produção de palha, tudo isso para garantir um solo estruturado com matéria orgânica.
“Todas estas ações garantem que haja uma maior infiltração e um armazenamento de água no solo para não haver prejuízos durante estiagens curtas”, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck. De acordo com Streck a partir deste manejo adequado do solo o produtor pode partir para o passo seguinte: o armazenamento de água. Na forma de cisternas, poços artesianos e açudes, as reservas de água são utilizadas em períodos mais longos de seca para suprir as necessidades de consumo da família e dos animais, além de garantir a irrigação das culturas e pastagens. Com o planejamento e a execução de obras de captação e armazenagem, o produtor está preparado para armazenar água nos meses de excedente e utilizá-la durante os períodos de estiagem.
Foi o que constatou o produtor de Dom Pedrito, Omar Maia, que há sete anos conta com irrigação por gotejamento para garantir a colheita durante os períodos de seca. Além disso, Maia divide a renda familiar entre culturas distintas como o melão, o arroz e o milho, e tem cuidados com a adubação e realiza o plantio em nível. Com todas estas precauções, apesar de estar na região mais atingida pela estiagem, Maia ainda não sentiu seus efeitos. “Nossa expectativa de colheita é boa, não tivemos problemas”, conta.
O diretor técnico da Emater/RS ressalta a importância do trabalho contínuo dos extensionistas na motivação dos pecuaristas familiares e dos pequenos agricultores gaúchos na busca de alternativas de captação, armazenagem e uso da água, para alcançar boa produtividade mesmo em períodos de estiagens. “De forma geral as pessoas só se preocupam com a seca quando o problema está instalado, mas a Emater trabalha de forma persistente e continuada justamente para levar estas informações ao produtor e garantir boas safras”, afirma Rugeri.
Fonte: Emater-RS
“Não há uma solução única, mas um conjunto de atitudes que devem ser tomadas continuamente e de forma planejada, inclusive em anos de condições climáticas normais, para dar segurança à produção”, alerta Rugeri. Entre as primeiras medidas a serem adotadas estão a diversificação das atividades e a estruturação do solo.
Com a diversificação das culturas o produtor pode reduzir os impactos não apenas do clima, mas também de outro fator externo que pode incidir sobre seu negócio: a oscilação de preços. Outras medidas fundamentais que devem ser tomadas continuamente, segundo Rugeri, são o respeito ao zoneamento agrícola e a adoção de técnicas como plantio direto, com curvas de nível, rotação de culturas, e a produção de palha, tudo isso para garantir um solo estruturado com matéria orgânica.
“Todas estas ações garantem que haja uma maior infiltração e um armazenamento de água no solo para não haver prejuízos durante estiagens curtas”, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck. De acordo com Streck a partir deste manejo adequado do solo o produtor pode partir para o passo seguinte: o armazenamento de água. Na forma de cisternas, poços artesianos e açudes, as reservas de água são utilizadas em períodos mais longos de seca para suprir as necessidades de consumo da família e dos animais, além de garantir a irrigação das culturas e pastagens. Com o planejamento e a execução de obras de captação e armazenagem, o produtor está preparado para armazenar água nos meses de excedente e utilizá-la durante os períodos de estiagem.
Foi o que constatou o produtor de Dom Pedrito, Omar Maia, que há sete anos conta com irrigação por gotejamento para garantir a colheita durante os períodos de seca. Além disso, Maia divide a renda familiar entre culturas distintas como o melão, o arroz e o milho, e tem cuidados com a adubação e realiza o plantio em nível. Com todas estas precauções, apesar de estar na região mais atingida pela estiagem, Maia ainda não sentiu seus efeitos. “Nossa expectativa de colheita é boa, não tivemos problemas”, conta.
O diretor técnico da Emater/RS ressalta a importância do trabalho contínuo dos extensionistas na motivação dos pecuaristas familiares e dos pequenos agricultores gaúchos na busca de alternativas de captação, armazenagem e uso da água, para alcançar boa produtividade mesmo em períodos de estiagens. “De forma geral as pessoas só se preocupam com a seca quando o problema está instalado, mas a Emater trabalha de forma persistente e continuada justamente para levar estas informações ao produtor e garantir boas safras”, afirma Rugeri.
Fonte: Emater-RS
Jornalista Patrícia Strelow