Os preços em alta na abertura da colheita animam os agricultores brasileiros. “O otimismo voltou ao Brasil. Se US$ 11 por bushel de soja já davam boa margem, imagine a US$ 14. A tendência é de alta, mas o produtor não está pagando para ver. Está fixando tudo que pode. Fechamos 2010 com 40,8% da safra comprometidos e, ainda assim, as vendas continuam aquecidas neste mês”, relata Aedson Pereira, da AgraFNP. O índice está bastante acima do registrado em anos anteriores – próximo de 30%.
O cenário é positivo, mas exige cautela, afirmam os analistas. Eles consideram que ainda existe uma série de fatores que podem limitar os ganhos do produtor brasileiro. O principal deles é o real forte, que freia o avanço do mercado doméstico e faz com que as cotações internas subam menos que as internacionais.
Ainda assim, os preços são remuneradores. O Porto de Paranaguá tem registrado negócios entre R$ 52 e R$ 53,5 para entrega em março e em Cascavel a saca futura é vendida a R$ 47, mostra levantamento da consultoria. Na média do estado, os negócios ocorrem a R$ 46 no interior, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). (LG)
O cenário é positivo, mas exige cautela, afirmam os analistas. Eles consideram que ainda existe uma série de fatores que podem limitar os ganhos do produtor brasileiro. O principal deles é o real forte, que freia o avanço do mercado doméstico e faz com que as cotações internas subam menos que as internacionais.
Ainda assim, os preços são remuneradores. O Porto de Paranaguá tem registrado negócios entre R$ 52 e R$ 53,5 para entrega em março e em Cascavel a saca futura é vendida a R$ 47, mostra levantamento da consultoria. Na média do estado, os negócios ocorrem a R$ 46 no interior, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). (LG)
Fonte: Gazeta do Povo