A repetição de cio pode acontecer por diversas causas: agentes infecciosos, excesso de calor, excesso de proteína nas dietas, pastagens super-adubadas, restrição hídrica, etc. Este cio repetido pode ser um sinal de morte embrionária.
Na seleção das fêmeas que devem permanecer no plantel ao final da estação de monta, o diagnóstico de prenhez tem papel relevante. Fêmeas com alta repetição de cio e que apresentam dificuldades de emprenhar, geralmente são descartadas.
A dificuldade está em como constatar o erro: se é falha de concepção, que pode ser devido a erros na inseminação artificial, problemas no trato reprodutivo da fêmea, sub-fertilidade de touros ou outros fatores externos.
Na maioria das vezes ocorre a concepção depois do serviço. Mas nesses animais que apresentam repetição de cio, provavelmente ocorreu mortalidade embrionária, que passou despercebida e que pode ser provocada por diversos fatores, entre eles os nutricionais, ambientais, de manejo ou por agentes infecciosos.
Em rebanhos de corte estima-se perdas embrionárias em cerca de 20% das fêmeas gestantes até o 35º ao 45º dia, isto é após este período não se considera o produto como embrião e sim como fetos, deste modo perdas após este período são considerados abortos.
“Devemos prestar atenção aos sinais apresentados pelos animais para poder identificar as possíveis causas de mortalidade embrionária. O diagnóstico é difícil, pois muitas vezes ocorre reabsorção do embrião, sem demonstração externa do fato, assim quando identificamos um aumento na repetição de cio e suspeitamos de mortalidade embrionária, devemos ser criteriosos para buscar sinais que permitam identificar possíveis causas como: alterações no manejo nutricional, época do ano (verão ou inverno), pastagens, fornecimento hídrico, alterações no ciclo estral das fêmeas, etc”, afirma o médico veterinário da Biogénesis-Bagó.
Por definição, CIO é o período em que a fêmea aceita a monta, ou, o período em que ela fica parada, enquanto outro animal salta sobre ela. É um fenômeno fisiológico caracterizado principalmente pelas mudanças no seu comportamento. A partir do momento em que a fêmea passa a aceitar a monta, pode-se dizer que a fase do cio propriamente dito, teve início neste instante. Observam-se que no cio acontecem as maiores alterações comportamentais do ciclo estral, tais como:
-aceita a monta, como principal característica; redução do apetite; redução da produção de leite; liberação de muco; urina constantemente; apresenta vulva inchada e brilhante; fareja e lambe animais e até mesmo pessoas; repetidas tentativas de saltar sobre membros do rebanho e até mesmo sobre os rufiões; inquietude, nervosismo; caminham bastante; agrupam-se em torno do rufião ou touro; mugidos constantes, podendo até mudar o tom; entre outros;
“Fiquemos atentos à repetição de cio: se a fêmea volta a ciclar normalmente, 18 a 23 dias após o serviço (cobertura ou IA) fica difícil diagnosticar se houve falha de concepção ou mortalidade embrionária”, atenta Reuel.
O estresse calórico é um dos principais causadores do problema, principalmente em fêmeas taurino, pois ele afeta o embrião e faz com que a fêmea retorne em cio em intervalos regulares. Ele não tem efeito tão grande em fêmeas zebuínas e/ou receptoras de embrião, pois o embrião implantado possui 6 a 7 dias de vida, é mais resistente e já superou a fase mais crítica pós fecundação.
Alterações no manejo alimentar, como fornecimento de silagens, mudança para pastagens luxuriantes, falta de alimentos nos momentos críticos de implantação do embrião ou restrição hídrica, podem dificultar a manutenção da gestação, provocando a morte embrionária. Geralmente, os problemas nutricionais ocorrem após o 30º dia de gestação.
Pesquisadores relatam que o pastejo em pastagens formadas pós lavouras, i.e. super-adubadas (soja), pode levar a mudanças do pH uterino, levando a mortalidade embrionária e dificultando de implantação do embrião. A suplementação com fontes de nitrogênio não protéico (uréia) também podem levar a morte do embrião, principalmente quando a dieta não está balanceada acertadamente em energia. Este desbalanço energético pode levar a um excesso de amônia no organismo, que poderá ser tóxico ao embrião.
Em último caso, se a propriedade não adota um calendário sanitário eficiente, deve-se suspeitar de causas infecciosas para esta repetição de cio regular ou irregular. “Recentemente vários profissionais que atuam na esfera da biotecnologia da reprodução (IA, TE, IATF, TETF, FIV, etc) estão relatando melhoras significativas nos índices de concepção nas fêmeas vacinadas previamente, devido ao manejo reprodutivo com vacinas reprodutivas. Estima-se uma melhora de 5 a 10% nos mesmos”, relata o gerente técnico.
Tanto em gado de corte, como o de leite, as perdas embrionárias causadas por agentes infecciosos tem significada importância. Alterações no ciclo estral são mais marcantes, com presença de intervalos mais prolongados de cio, 25 a 35 dias versus 18 a 23 dias.
Os principais agentes relacionados são bacterianos como a campilobacteirose, a leptospirose, histofilose, ou agentes virais como o vírus da rinotraqueite infecciosa bovina (IBR) e o vírus da diarréia viral bovina (BVD).
Outra possível causa de mortalidade embrionária são as toxinas fúngicas (micotoxinas) presentes nas dietas como as aflatoxinas, zeralenona, fumonisina, etc, que podem levar a infertilidade, repetição de cio, abortos, inflamação de vulva, prolapso de vagina, supressão de crescimento, problemas hepáticos e renais.
Na seleção das fêmeas que devem permanecer no plantel ao final da estação de monta, o diagnóstico de prenhez tem papel relevante. Fêmeas com alta repetição de cio e que apresentam dificuldades de emprenhar, geralmente são descartadas.
A dificuldade está em como constatar o erro: se é falha de concepção, que pode ser devido a erros na inseminação artificial, problemas no trato reprodutivo da fêmea, sub-fertilidade de touros ou outros fatores externos.
Na maioria das vezes ocorre a concepção depois do serviço. Mas nesses animais que apresentam repetição de cio, provavelmente ocorreu mortalidade embrionária, que passou despercebida e que pode ser provocada por diversos fatores, entre eles os nutricionais, ambientais, de manejo ou por agentes infecciosos.
Em rebanhos de corte estima-se perdas embrionárias em cerca de 20% das fêmeas gestantes até o 35º ao 45º dia, isto é após este período não se considera o produto como embrião e sim como fetos, deste modo perdas após este período são considerados abortos.
“Devemos prestar atenção aos sinais apresentados pelos animais para poder identificar as possíveis causas de mortalidade embrionária. O diagnóstico é difícil, pois muitas vezes ocorre reabsorção do embrião, sem demonstração externa do fato, assim quando identificamos um aumento na repetição de cio e suspeitamos de mortalidade embrionária, devemos ser criteriosos para buscar sinais que permitam identificar possíveis causas como: alterações no manejo nutricional, época do ano (verão ou inverno), pastagens, fornecimento hídrico, alterações no ciclo estral das fêmeas, etc”, afirma o médico veterinário da Biogénesis-Bagó.
Por definição, CIO é o período em que a fêmea aceita a monta, ou, o período em que ela fica parada, enquanto outro animal salta sobre ela. É um fenômeno fisiológico caracterizado principalmente pelas mudanças no seu comportamento. A partir do momento em que a fêmea passa a aceitar a monta, pode-se dizer que a fase do cio propriamente dito, teve início neste instante. Observam-se que no cio acontecem as maiores alterações comportamentais do ciclo estral, tais como:
-aceita a monta, como principal característica; redução do apetite; redução da produção de leite; liberação de muco; urina constantemente; apresenta vulva inchada e brilhante; fareja e lambe animais e até mesmo pessoas; repetidas tentativas de saltar sobre membros do rebanho e até mesmo sobre os rufiões; inquietude, nervosismo; caminham bastante; agrupam-se em torno do rufião ou touro; mugidos constantes, podendo até mudar o tom; entre outros;
“Fiquemos atentos à repetição de cio: se a fêmea volta a ciclar normalmente, 18 a 23 dias após o serviço (cobertura ou IA) fica difícil diagnosticar se houve falha de concepção ou mortalidade embrionária”, atenta Reuel.
O estresse calórico é um dos principais causadores do problema, principalmente em fêmeas taurino, pois ele afeta o embrião e faz com que a fêmea retorne em cio em intervalos regulares. Ele não tem efeito tão grande em fêmeas zebuínas e/ou receptoras de embrião, pois o embrião implantado possui 6 a 7 dias de vida, é mais resistente e já superou a fase mais crítica pós fecundação.
Alterações no manejo alimentar, como fornecimento de silagens, mudança para pastagens luxuriantes, falta de alimentos nos momentos críticos de implantação do embrião ou restrição hídrica, podem dificultar a manutenção da gestação, provocando a morte embrionária. Geralmente, os problemas nutricionais ocorrem após o 30º dia de gestação.
Pesquisadores relatam que o pastejo em pastagens formadas pós lavouras, i.e. super-adubadas (soja), pode levar a mudanças do pH uterino, levando a mortalidade embrionária e dificultando de implantação do embrião. A suplementação com fontes de nitrogênio não protéico (uréia) também podem levar a morte do embrião, principalmente quando a dieta não está balanceada acertadamente em energia. Este desbalanço energético pode levar a um excesso de amônia no organismo, que poderá ser tóxico ao embrião.
Em último caso, se a propriedade não adota um calendário sanitário eficiente, deve-se suspeitar de causas infecciosas para esta repetição de cio regular ou irregular. “Recentemente vários profissionais que atuam na esfera da biotecnologia da reprodução (IA, TE, IATF, TETF, FIV, etc) estão relatando melhoras significativas nos índices de concepção nas fêmeas vacinadas previamente, devido ao manejo reprodutivo com vacinas reprodutivas. Estima-se uma melhora de 5 a 10% nos mesmos”, relata o gerente técnico.
Tanto em gado de corte, como o de leite, as perdas embrionárias causadas por agentes infecciosos tem significada importância. Alterações no ciclo estral são mais marcantes, com presença de intervalos mais prolongados de cio, 25 a 35 dias versus 18 a 23 dias.
Os principais agentes relacionados são bacterianos como a campilobacteirose, a leptospirose, histofilose, ou agentes virais como o vírus da rinotraqueite infecciosa bovina (IBR) e o vírus da diarréia viral bovina (BVD).
Outra possível causa de mortalidade embrionária são as toxinas fúngicas (micotoxinas) presentes nas dietas como as aflatoxinas, zeralenona, fumonisina, etc, que podem levar a infertilidade, repetição de cio, abortos, inflamação de vulva, prolapso de vagina, supressão de crescimento, problemas hepáticos e renais.
As informações são da assessoria de imprensa da Biogénesis-Bagó Saúde Animal
Fonte : Agrolink