quinta-feira, 30 de abril de 2015

Uso de agrotóxicos subiu 162% em 12 anos, mostra pesquisa

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O setor agrícola brasileiro comprou, no ano de 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos – muitos deles, proibidos em outros países. De 2000 a 2012, o aumento em toneladas compradas foi 162,32%. Os dados estão no Dossiê Abrasco – Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, lançado na terça-feira (28) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

“Desde 2009, o Brasil assumiu a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico. O consumo daria 5,5 quilos por brasileiro por ano”, disse o diretor da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Paulo Petersen.

Petersen explica que esse aumento está diretamente relacionado à expansão da monocultura e dos transgênicos. “Ao contrário do que vinha sendo propagandeado quando eles [transgênicos] foram lançados, que permitiriam que o uso de agrotóxico diminuísse, porque seriam resistentes às pragas, o que se verificou foi o oposto. Não só está usando mais, como está usando agrotóxicos mais poderosos, mais fortes. Nós fomos levados a importar em regime de urgência determinados agrotóxicos que sequer eram permitidos no Brasil para combater pragas na soja e no algodão transgênicos, que foram atacados por lagartas.”

Segundo Petersen, 22 dos 50 princípios ativos mais empregados em agrotóxicos no Brasil estão banidos em outros países, além de haver uso além da necessidade técnica e métodos menos tóxicos e eficientes para o controle de pragas. “Estamos em uma situação de total descontrole, o Estado não cumpre o processo de fiscalização como deveria e a legislação para o uso de agrotóxicos também não é cumprida.”

Curso de Ultrassonografia na Reprodução de Bovinos e Ovinos

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Curso em Capão do Leão /Rio Grande do Sul
 
O curso tem como objetivo capacitar profissionais médicos veterinários e estudantes do curso de medicina veterinária no uso da ultrassonografia na avaliação da função reprodutiva em bovinos e ovinos. Serão abordados temas como princípios básicos da ultrassonografia, acompanhamento das fases gestacionais, sexagem fetal, transtornos ovarianos e uterinos, e uso do ultrassom na aspiração folicular.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Entidades com pendências com o programa Troca-Troca de sementes, podem ser impedidas de fazer pedidos para safra 2015/16

O Programa Troca-Troca de sementes do estado do Rio Grande do Sul, emitiu um alerta para as entidades que estão com pendências junto ao programa. Segundo este alerta, as entidades com pendências (Pagamentos e ou prestações de contas), ficarão impedidas de fazer pedidos na safra 2015/2016. 

O Troca-Troca de sementes é um importante programa, que atende milhares de pequenos produtores gaúchos que contam com estas sementes de custo mais acessível, para realizar o plantio de milho e sorgo que garantem ou auxiliam na subsistência e renda das famílias rurais. 

Limpeza dos utensílios e equipamento de ordenha

Muitos problemas de contaminação do leite se dá no processo de ordenha, a limpeza de utensílios e equipamentos de ordenha são fundamentais para termos leite de qualidade, por isto, estamos postando as informações que seguem, que são retiradas de materiais publicados pela Embrapa. Acreditamos que estas informações possam ajudar alguns leitores do Blog que buscam informações sobre o tema.

A limpeza correta dos utensílios e equipamentos da ordenha auxilia na produção de leite com qualidade. O leite ordenhado mecanicamente deixa resíduos nas tubulações por onde ele passa, e esses resíduos podem ser uma das fontes de contaminação para o leite, aumentando a CTB. O processo de limpeza dos equipamentos de ordenha não permite esterilizá-lo, e sim desinfetá-lo, ou seja, eliminar micro-organismos patogênicos (causadores de doenças).

A higiene dos equipamentos de ordenha depende de alguns fatores, tais como: condições das superfícies internas e externas, natureza dos resíduos aderidos, produtos de limpeza e de sanitização disponíveis, água potável, temperatura da água e ordenação das operações.

Existem dois tipos de resíduos que se acumulam nos equipamentos de ordenha:

a) Os orgânicos, representados pelas gorduras, proteínas, lactose, podem ser removidos por soluções de produto alcalino ou alcalino clorado.
b) Os inorgânicos, representados pelos depósitos de minerais tais como: cálcio, magnésio, sódio, potássio, etc. Os depósitos de constituintes do leite no equipamento de ordenha se processam na forma de películas que são provenientes de reações bioquímicas, em que os componentes orgânicos (gordura, proteína, carboidratos) se ligam na presença de um mineral, proveniente da água e do leite. Esta película constitui excelente substrato para as bactérias favorecendo o ambiente onde elas podem se multiplicar. Há resíduos de sólidos minerais (inorgânicos) formados pelo depósito de cálcio, magnésio e íons de ferro, comumente conhecidos como pedras de leite, que se apresentam com texturas porosas e invisíveis quando molhados. Geralmente são removidos por soluções de produtos ácidos e/ou contendo sequestrantes.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Produtor no alvo da indústria de cevada

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A necessidade de fidelizar produtores no cultivo de cevada cervejeira foi um dos temas discutidos durante a 30ª Reunião Nacional de Pesquisa de Cevada, que aconteceu dias 14 e 15 de abril, na Embrapa Trigo.

Estima-se que o número de propriedades com cultivo de cevada no Brasil chegue a duas mil, concentradas na Região Sul, onde está mais de 90% da produção. Contudo, o produtor de cevada, na maioria dos casos, não é tradicional no cultivo, ou seja, não planta cevada todos os anos. A área destinada à cevada pode dar lugar ao trigo quando este está com melhor valorização, ou deixa o espaço na propriedade para a cobertura de solo com aveia principalmente. A Ambev, ramo sul americano da multinacional ABINBEV (maior fabricante mundial de cerveja) estima que o "turnover" (expressão em inglês que significa rotatividade) de produtores chegue aos 40% a cada safra. "O produtor valoriza muito o resultado da última safra na tomada de decisão sobre o que plantar na safra seguinte. Se o resultado não foi bom, ele vai em busca de outras opções de inverno", explica o técnico Mauri Botini.

Além das oscilações do mercado do trigo, principal concorrente, o excesso de chuva na época de plantio reduziu a área de fomento Ambev de cevada no Paraná em 36% de 2013 para 2014, enquanto que a área no Rio Grande do Sul aumentou em 37% no mesmo período. O número de propriedades gaúchas com cevada também aumentou em 14%.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Seminário sobre CAR reúne mais de 200 produtores em Erechim

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi tema de um seminário realizado em Erechim, na última quinta-feira (23/04), na comunidade KM 14 Dourado. O evento, promovido pela Emater/RS-Ascar, contou com a participação de mais de 200 produtores.

As orientações foram repassadas pelo engenheiro florestal da Emater/RS-Ascar Jorge Silvano Silveira. A data limite para os proprietários de imóveis fazerem o Cadastro Ambiental Rural é dia 6 de maio de 2015. Os produtores que participaram do seminário são beneficiários da Chamada Pública da Sustentabilidade/Lote 45, que é executada pela Emater/RS-Ascar. Na oportunidade, foram esclarecidas dúvidas, bem como procedimentos para efetuar o cadastro.

Criado pela Lei 12.651/12, o CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar informações ambientais, criando assim um banco de dados nacional para planejamento ambiental e econômico. Ao realizar o CAR, o produtor rural consegue identificar a reserva legal, as áreas de uso restrito e as áreas consolidadas das propriedades e posses rurais. Produtores que não se cadastrarem poderão ficar impedidos de obter crédito agrícola e ter as atividades embargadas.
 
 Fonte: EMATER/RS - ASCAR
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Erechim
Jornalista Terezinha Mariza Vilk

domingo, 26 de abril de 2015

Solo para todos - Perguntas e Respostas

Solo para todos, perguntas e respostas é uma publicação interessante para profissionais e estudantes de áreas que envolvem os estudo dos solos. Interessados podem acessar o material divulgado pela Embrapa no site da instituição ou acessando nosso arquivo Solos Para Todos - Perguntas e Respostas

sábado, 25 de abril de 2015

Aplicativo gratuíto para auxílio na gestão de rebalhos - bovinos de corte

Desenvolvido pelo Laboratório de Geomática da Universidade Federal de Santa Maria/RS, o aplicativo C7 Gado Corte l, é uma importante ferramenta de gestão para o produtor (a), ele oferece algumas operações que facilitam o controle e gerenciamento da atividade.
Foto: Internet - Lab. Geomática

O aplicativo C7 Gado Corte I é integrante do CR Campeiro 7 e tem por objetivo o registro de operações de manejo do rebanho bovino de corte em uma propriedade rural.

Nesta primeira versão essas operações são:
- Registro de pesagens.
- Registro de operações de sanidade animal (vacinas, medicamentos etc)
- Registro de operações do manejo reprodutivo ( inseminações e diagnósticos de prenhez) 

Esse aplicativo armazena todos os registros em um banco de dados SQLite para a finalidade de consultas/relatórios sobre procedimentos efetuados, bem como armazena os dados de cada operação em arquivos de formato CSV (compatível com Excel) os quais podem ser enviados por email a qualquer destinatário a partir do próprio app. 

Além desses registros de operações de manejo podem ser cadastrados ainda:
- Propriedade Rural (com georreferenciamento de um ponto).
- Rebanho Bovino (Cadastro individual dos animais do plantel bovino- machos e fêmeas - com informações de identificação, raça, pelagem, idade, categoria animal etc).
- Ficha do Gado (Cadastro quantitativo do número de animais de acordo com a classificação/categoria).
- Produtos Veterinários para utilização em operações de manejo.
- Cadastro de Indexadores como a cotação diária do dolar.
O aplicativo permite ainda consultas estruturadas com filtros, como seleção de data, individual por animal etc.
Os dados registrados também podem ser apagados da base.

Todos os dados registrados no app podem ser exportados para o Sistema CR Campeiro7 - Desktop .
No site http://www.crcampeiro.net , no link "Série como fazer" são apresentados vídeos tutoriais de uso desse aplicativo e outros da Série C7 do Sistema CR Campeiro7.

Para baixar os aplicativos desenvolvidos pelo Laboratório de Geomática da Universidade de Santa Maria/RS, os amigos leitores podem encontra-los pelo seguinte atalho Atalho para aplicativos  

Fonte: UFSM

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Emater apresenta modelo de fossa agroecológica na Exposol 2015

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Terá início na próxima quinta-feira (30/04), no Parque Centenário Rui Ortiz, a Exposição Feira de Soledade (Exposol) 2015. A Emater/RS-Ascar participa desde a primeira edição do evento e, neste ano, apresentará ao público visitante as possibilidades de aproveitamento da bananeira. A Exposol será realizada entre os dias 30 de abril e 3 de maio em Soledade.
Crédito foto: EMATER/RS- ASCAR


De acordo com a extensionista social da Emater/RS-Ascar Juliane Pires da Conceição, a equipe do escritório local da Instituição tem desenvolvido esse trabalho em algumas das comunidades do município desde o final do ano de 2014. A proposta, segundo Juliane, é apresentar as possibilidades de utilização da bananeira aos visitantes da Feira. “Queremos mostrar que além da alimentação com a fruta, podemos utilizar a bananeira para saneamento básico das propriedades devido ao seu alto grau de absorção de água no solo e também o seu aproveitamento para o artesanato e, com isso, gerar mais uma alternativa de renda para as famílias”, frisou a extensionista.

O trabalho com as fossas agroecológicas de bananeira tem sido realizado com algumas famílias assistidas pela Instituição no município, cujas propriedades já possuem espécies de bananeiras cultivadas. Além disso, os extensionistas têm realizado atividades com os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental José de Anchieta, na comunidade de Posse Generoso. “A escola é o ponto central de educação, inclusive para uma vida sustentável, de preservação do meio ambiente. É a partir da escola e dos alunos que também podemos chegar às famílias e nas comunidades com orientações de conscientização sobre como minimizar os danos ao meio ambiente”, frisou Juliane.

As fossas têm despertado o interesse de integrantes de outras comunidades do interior de Soledade e, pensando nessas demandas, a Emater/RS-Ascar montou em seu espaço na Exposol 2015, um modelo de fossa agroecológica, além de repassar orientações sobre a utilização e formas de construção das mesmas. O público poderá ainda visualizar peças de artesanato confeccionadas a partir de fibras, palhas e miolo de bananeira.

Fonte: EMATER/RS - ASCAR
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Soledade
Jornalista Carina Venzo Cavalheiro

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Fepagro promove curso sobre polinização em parceria com Embrapa e PUCRS

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 A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), a Embrapa e a PUCRS vão oferecer um curso sobre criação de abelhas sem ferrão visando à polinização de culturas agrícolas. A capacitação ocorrerá em Bento Gonçalves, no auditório da Embrapa Uva e Vinho, de 7 a 9 de maio. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até 4 de maio, pelo telefone (54) 3455-8087 ou pelo e-mail cnpuv.inscricoes@embrapa.br. Como as vagas são limitadas, os participantes serão selecionados.

O curso apresentará informações sobre a biologia de abelhas sem ferrão e a meliponicultura. O objetivo é a divulgação dessa atividade e estimular tanto a criação como o uso das abelhas sem ferrão na polinização, além de promover o contato de profissionais, meliponicultores e agricultores com os pesquisadores da área para a implantação de práticas de polinização dirigida.

O treinamento é realizado pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio), agência responsável pela execução do Projeto Polinizadores do Brasil, coordenado pela FAO. O projeto tem como meta promover a conservação, a restauração e o uso sustentável de polinizadores na agricultura e ecossistemas relacionados.

A programação completa está disponível neste link.
 
Fonte: FEPAGRO
Texto: Elaine Pinto

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Cuidados com as abelhas durante o inverno

Se aproxima o inverno e os cuidados com as colmeias são necessários para identificar possíveis enxames fracos, que podem não suportar a passagem do inverno caso não recebam cuidados especiais. Para o apicultor não perder enxames durante o período de frio que atinge o sul do Brasil, é necessário ter conhecimento de alguns princípios básicos que ajudam a tomar as melhores decisões.
Astrapeia


As abelhas se abastecem num raio médio de três quilômetros, buscando flores disponíveis no ambiente, porém, durante este período de frio, não existe muita oferta de flores, uma boa opção que pode ser plantada próximo ao apiário é a astrapéia, que floresce em pleno inverno e é bem aceita pelos insetos.

É preciso que o apicultor observe o clima, pois, mesmo estando no inverno, em alguns anos ocorrem alguns dias de sol e maior calor, fazendo com que as abelhas consigam buscar alimentos para o enxame, por isto, é importante a observação do proprietário. Porém em períodos chuvosos e frios em muitos casos é necessário entrar com alimentação complementar para que o enxame não enfraqueça demais, ou até mesmo venha a morrer.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Soja - Valores seguem em queda, mas em menor intensidade



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O enfraquecimento do dólar frente a uma cesta de moedas tem levado compradores de soja a se direcionarem aos Estados Unidos e, consequentemente, elevado os preços externos do grão. No Brasil, no entanto, limitações logísticas têm dificultado a entrega da soja nos portos e atrasado os embarques nacionais.

As cotações continuam pressionadas, mas as variações negativas diminuíram. Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita no Brasil está na reta final, e produtores, em geral, sinalizam maior interesse por negociar a soja, inclusive porque no final dos próximos dois meses, pelo menos, haverá vencimentos de dívidas de custeio. Apesar disso, nos últimos dias, esses vendedores têm ponderado sobre o impacto da desvalorização do dólar e, à medida que podem, limitam as vendas, acreditando em retomada dos preços.

Compradores consultados pelo Cepea, por sua vez, seguem retraídos, apostando em novas quedas diante das menores receitas obtidas com a venda de derivados. Também há sinalização de que importadores estão abastecidos, sem muito interesse por novos negócios de pronta entrega. No geral, vendedores têm aceitado comercializar a preços inferiores aos das semanas anteriores, mas as retrações são cada vez menores.


(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)

Papel dos Cátions na Fertilidade do Solo


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Cátions e ânions podem ser retidos pelo complexo coloidal do solo. Os coloides do solo possuem cargas negativas (-) e positivas (+). Os íons trocáveis do complexo coloidal estão em equilíbrio com a solução do solo. Qualquer modificação da solução do solo provoca uma mudança neste equilíbrio. O poder absorvente é a capacidade que possui o complexo de adsorção de reter íons que provém da solução dom solo. Os cátions (carga positiva) são retidos na superfície dos coloides pelos pontos de carga negativa.

Uma argila montmorilonita tem mais capacidade de adsorção do que uma argila caulinita. O aumento de pH do solo provoca um aumento de cargas negativas na superfície dos coloides. Por outro lado, quando há uma diminuição de pH do solo, há uma menor adsorção de cátions devido ao menor número de cargas negativas. Os

íons cálcio (Ca²+) e magnésio (Mg²+) são mais fortemente retidos do que os íons potássio (K+) e sódio (Na+).

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Documentos para emissão de DAP

Quem emite (emissor) DAP deve ter alguns cuidados para não emitir o documento para pessoas ou famílias que não possuam os critérios mínimos de enquadramento, pois, os recursos liberados em programas de políticas públicas possuem subvenção econômica. 
Informações rurais

Para emitir a DAP o emissor deve minimamente conhecer  a Unidade Familiar de Produção, caso ainda não tiver este conhecimento é aconselhável que o faça e quando existir dúvidas deve exigir documentação comprobatória dos dados informados. Em caso de dúvidas, o emissor deve negar-se em emitir a DAP, pois ele também está assinando junto ao documento e com isso possui certo grau de responsabilidade. 

Drone é capaz de plantar até 1 bilhão de árvores por ano

Uma startup britânica resolveu apostar na tecnologia dos drones para plantar um bilhão de árvores por ano, uma solução que estaria à altura da devastação “industrial” das florestas, pois pode frear o desmatamento e recuperar tudo o que foi destruído – um dos grandes desafios dos nossos tempos. De acordo com a BioCarbon Engine, o uso de drones seria mais eficiente e preciso que os métodos tradicionais adotados no mercado, como o plantio manual de árvores (“lento e caro”) e a distribuição de sementes secas por via aérea (“de baixas taxas de fixação”). “Nossa solução equilibra esses dois métodos. Em primeiro lugar, por meio do plantio de sementes germinadas, utilizando técnicas de agricultura de precisão. Em segundo lugar, por ser escalável e automatizada, a nossa tecnologia reduz significativamente os requisitos de mão de obra e custos”, destaca a empresa em seu site.

domingo, 19 de abril de 2015

Bolsa Verde terá sistema digital de controle e acompanhamento


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O Programa Bolsa Verde (PBV) terá um sistema de gerenciamento digital inteligente, que integrará todos os dados. O SisBolsaVerde (sigla do novo sistema) foi tema de encontro nesta quinta-feira (16/04) entre representantes dos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e Universidade Federal de Lavras (UFLA). O SisVerde será lançado, em setembro de 2015, e utilizado por essas instituições para melhorar a execução da política pública. Hoje, o programa beneficia 71.800 famílias.

Jânio Coutinho, gerente de projetos do Departamento de Extrativismo do MMA, aponta que o SisBolsaVerde trará uma economia de 70% nos custos do cadastro do Bolsa Verde, além de apresentar confiabilidade nos dados e transparência. “Vamos reduzir os custos de operação para incluir uma nova família, além de economizar papel e gerar relatórios com dados sociais que podem orientar outras políticas”, destaca.

Na reunião, a UFLA, responsável pela elaboração do sistema e pelo monitoramento dos resultados, apresentou as fases desenvolvidas, a metodologia de cadastro dos usuários e a forma de fazer a identificação das áreas mais relevantes para o PBV e das famílias beneficiárias. Além disso, os técnicos da universidade apresentaram as etapas de monitoramento da cobertura vegetal presente nas áreas contempladas pelo programa. A próxima etapa será o cruzamento dos dados do PVG com os demais programas do governo federal, como o Bolsa Família.

sábado, 18 de abril de 2015

Cálculo da renda para obtenção da DAP

Devido a solicitações para que fosse melhor explicado como se chega as rendas que compõe a DAP Familiar, já que este é um dos critérios mais discutidos sobre o tema, tentarei explicar fazendo um exemplo hipotético:

Vamos supor que o produtor Fulano de Tal, quer buscar o enquadramento no PRONAF e vai buscar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP); Ele possui uma área de 30 hectares, onde planta milho, soja e para complementar a renda tem um emprego de vigilante. Sua esposa também trabalha na propriedade e possui renda de fora da propriedade como Professora.

A produção de soja e milho dos últimos 12 meses renderam a família, uma renda de R$32.000,00 (Trinta e dois mil reais). A renda do emprego do Fulano neste mesmo período (últimos doze meses) foi de R$ 12.000,00 e de sua esposa de R$ 20.000,00 (incluindo 13º, férias...)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Colheita da soja deverá ser concluída até o fim de abril


De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar desta semana, o percentual da área colhida das lavouras de soja no Rio Grande do Sul chegou aos 80%, mesmo com as condições climáticas instáveis em determinados períodos. A cifra representa um avanço de 15 pontos percentuais em relação ao período anterior e dez em relação ao ano passado, nesta mesma época.

Se o clima colaborar, os técnicos da Emater/RS-Ascar estimam que a colheita deva estar finalizada até o final deste mês ou, no máximo, no início de maio, já que 18% do total da área a ser colhida apresentam plantas maduras e aptas à colheita, enquanto o restante está em fase final de formação de grãos.

As produtividades que vêm sendo obtidas seguem oscilando bastante, conforme a situação enfrentada em relação ao clima. Na média geral, porém, a produtividade se mantém ao redor dos 2.900 kg/ha, aponta o informativo. Como já era esperado, a qualidade também não tem apresentado problemas, apenas em alguns casos isolados e pontuais, o que permite aos produtores comercializar a produção sem maiores dificuldades. Neste sentido, o preço médio da saca de 60 kg, em âmbito estadual, teve variação de - 4,37%, sendo vendida a R$ 60,22 durante a semana. Essa variação negativa, segundo analistas de mercado, está mais atrelada à oscilação do câmbio do que à relação entre a oferta e a demanda.

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Fonte: Emater/RS - Ascar 
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Relações Públicas Mateus de Oliveira

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Goteira esofágica

Diferenciados dos monogástricos pelo fato de terem quatro estômagos ao invés de um, os bovinos são ruminantes. Os quatro estômagos são respectivamente, retículo, rúmem, omaso, e abomaso. O rúmem é onde ocorre a absorção de água, o abomaso é onde ocorre a digestão do leite, semelhante ao único estômago dos mongástricos. 


Os ruminantes possuem a capacidade de utilizar alimentos fibrosos, como pastos, fenos, silagens, através de fermentação mecrobiana ocorrida no rúmem, este é o maior de seus comprimentos, que transforma aqueles alimentos em energia e proteína disponível para os animais.

 Ao nascer os terneiros (as), por ainda ser um monogástrido, pois seu rúmem ainda não está desenvolvido e a digestão do leite, será realizada no seu estômago verdadeiro, o abomaso. Ao passar do tempo, com o estímulo de consumo de alimentos sólidos (fenos e concentrados), o rúmem começa a desenvolver-se e o terneiro (a) fica apto consumir alimentos sólidos.

 No início da vida do terneiro (a) o leite deverá ser digerido no abomaso, pois este é o compartimento apto para esta função. Caso o leite passar pelo rúmem, irá ocasionar diarréia e desnutrição. Então, para que o leite vá para o abomaso sem passar pelo rúmen, o que ocasionaria diarréia e desnutrição, forma-se, mediante estímulos, um canal de passagem, através do qual o leite passa pelo rúmen sem que ali se detenha e vá direto ao abomaso para ser digerido. Temos então, a chamada goteira esofágica. Para formação da goteira esofágica, é necessário que o leite seja fornecido entre 37ºC e 39°C e que, ao fornecer o leite em baldes, cochos ou bibeirões, respeite-se uma altura mínima de 30 cm do solo.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Conservar o solo garante sustentabilidade ambiental e produção de alimentos

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O Dia Nacional da Conservação dos Solos é nesta quarta-feira, dia 15 de abril. A data se soma ao Ano Internacional de Conservação do Solo, instituído pela ONU para provocar a reflexão sobre o uso e as formas de manejo, fundamentais para garantir a produção de alimentos.

No Rio Grande do Sul não é diferente e, para marcar a data e o ano, várias instituições, entre elas a Emater/RS-Ascar, estão construindo uma proposta de programa estadual, que retome fortes ações de operação, “a exemplo do que já aconteceu no passado, como a operação Tatu (de 1950 a 1970), o projeto Metas e o RS Rural”, lembra o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.

“Depois de acreditarmos que o plantio direto tinha resolvido a questão da conservação do solo, constatamos que essa técnica não é suficiente, pois há grandes perdas de solo, principalmente de água. Mesmo em áreas de plantio direto, quando mal manejadas, o solo fica compactado, o que impede a entrada das raízes e da água em profundidades maiores”, analisa Moura. A água que não infiltra no solo causa erosão nas lavouras e nas estradas, depositando sedimentos nas baixadas e assoreando rios, “levando agroquímicos e contaminando os mananciais hídricos, o que exige uma reflexão da sociedade em geral e dos técnicos”, defende o diretor.

Motivos para cultivar trigo na Região Sul do Brasil

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A safra de verão mal acabou e o produtor precisa planejar a safra de inverno, definindo as áreas de cultivo, reservando sementes e demais insumos que farão parte da lavoura. A Embrapa Trigo elencou uma série de motivos para que o produtor invista no cultivo do trigo, evitando deixar as áreas em pousio no inverno.

A colaboração é do pesquisador João Leonardo Pires, responsável pelo projeto "Estratégias de manejo regionalizadas para a manutenção da viabilidade técnica e econômica da sucessão trigo e soja no sul do Brasil".

1. Redução da ociosidade do campo

As áreas de lavoura com cultivos de grãos no verão, como a soja, o milho, o sorgo e o feijão chegam a 15 milhões de hectares no sul do Brasil, enquanto que a área com cultivos de inverno atinge somente cerca de 2 milhões de hectares. Além de improdutiva, a área em pousio acaba coberta por plantas daninhas que dificultam a limpeza da área para a semeadura de verão e geram gastos adicionais com dessecantes.

2. Conservação do solo

A monocultura da soja, muitas vezes com cultivares de baixa produção de massa, tem deixado o solo descoberto após a colheita de verão, já que, diferente do milho, a palhada de soja se decompõe rapidamente após a colheita. O sistema plantio direto, muito utilizado na Região Sul, necessita de plantas, especialmente gramíneas, com capacidade de produção de grandes quantidades de palha. A cobertura do solo com culturas de inverno é fundamental para evitar a erosão e a lixiviação de nutrientes que são perdidos durante enxurradas. 

3. Mais sustentabilidade no ano

A concentração de recursos numa única safra aumenta o risco de quebra com frustrações do clima ou oscilações do mercado. O indicado é diluir o custo de insumos, mão-de-obra e maquinário na diversificação de culturas que permitam mobilidade na receita e no investimento. O clima subtropical da Região Sul permite a intensificação do uso das áreas sem a necessidade ou obrigatoriedade de pousio. Além de otimizar as áreas, o cultivo de inverno movimenta o maquinário e aproveita a sobra residual de adubo aplicado no verão. Prática comum em algumas regiões tem sido aplicar toda a adubação no inverno e não adubar a soja, facilitando a implantação da cultura de verão somente com o uso de sementes. A rotação de culturas, principalmente gramíneas/leguminosas, também é uma das maneiras mais eficientes de controlar doenças e pragas na lavoura.

4. Aumento do rendimento de grãos

Apesar de ainda controverso, o aumento do rendimento da soja após o trigo em comparação com sistemas que utilizam pousio no inverno é resultado comprovado pela pesquisa. Isso é possível porque sistemas que utilizam trigo no inverno e soja em sucessão tem se mostrado mais eficientes no aproveitamento de nutrientes e tolerância a limitações do ambiente. Para atingir os bons resultados, o cultivo do trigo deve seguir as indicações técnicas com ajuste de tecnologias para cada realidade de produção.

5. Disponibilidade de tecnologia

O Brasil dispõe de competência tecnológica para produzir trigo (conhecimentos e produtos) comparado aos principais países produtores mundiais. São mais de 100 cultivares disponíveis no mercado, defensivos e sistemas de produção indicados especificamente para a cultura em diferentes regiões tritícolas, zoneamento e seguro agrícola. Em constante evolução, a pesquisa investe em trigos mais tolerantes aos efeitos das intempéries do clima, como germinação na espiga, doenças fúngicas e déficit hídrico, que podem afetar a qualidade e o rendimento de grãos das lavouras.

Fonte: EMBRAPA 
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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Possibilidade de dimissões na Emater/RS

De tempo em tempo a novela se repete, a situação financeira ruim do governo do Rio Grande do Sul faz com que os gestores busquem medidas para reduzir o custo da máquina pública e nessas tentativas frequentemente surgem notícias indicando cortes de recursos da EMATER/RS - ASCAR, e por consequência logo visualiza-se demissões, como o caso divulgado a poucos dias, que dão conta da possibilidade de demissão de cerca de 1000 funcionários da Emater.
Embora eu ache pouco provável que haja demissões em grande numero como o anunciado, acredito sim que possam ocorrer cortes de pessoal, como já foi realizado no passado. Até o momento o presidente da Emater Clair Kuhn, buscou tranquilizar o quadro funcional, dizendo que não haverão demissões, apenas o fortalecimento do Plano de Demissão Voluntária (PDV), logo, se não ocorrerem fatos novos, que injetem  dinheiro na entidade, vai ser difícil o presidente cumprir com o prometido, pois segundo informações, já existem ações para diminuir os gastos com alimentação e insumos para o trabalho. Porém, creio que este esforço não trará resultados suficientes para alcançar as metas pretendidas de redução dos custos.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Aberto processo de oferta de sementes de centeio da Embrapa

Produtores de centeio interessados em produzir e comercializar sementes da nova cultivar protegida BRS Progresso já podem consultar o Processo de Oferta Pública de Sementes na página da Embrapa Produtos e Mercado (www.embrapa.br/produtos-e-mercado), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Poderão participar deste processo os produtores que atendam aos requisitos de habilitação descritos no edital, entre eles a comprovação de inscrição no Registro Nacional de Sementes e Mudas – RENASEM do MAPA, onde conste que o participante é produtor de sementes de centeio.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Potencialidades e dificuldades da cadeia produtiva do milho no Brasil

A importância da cultura do milho para o Brasil é conhecido pela maioria das pessoas, em toda a parte do nosso território existem plantações, seja para subsistência, ou para geração de renda. Fato é que a tecnologia e a qualificação de produtores e técnicos tem trazido melhorias na produtividade, gerando a expectativa de atender o mercado nacional e alcançar mercados no exterior. 

A Embrapa realizou e publicou importante diagnóstico sobre os problemas e potencialidades da cadeia produtiva do milho para o Brasil. Para os leitores que interessem no assunto, postamos o link que dá acesso a este material da Embrapa Diagnóstico Cadeia Produtiva do milho no Brasil

Seberi terá o mais moderno frigorífico da América Latina

Seberi, no norte do Estado, terá em breve o mais moderno frigorífico da América Latina. Conforme seus diretores, que estiveram nesta terça-feira (7) no Palácio Piratini para formalizar o convite do evento de abertura ao governador José Ivo Sartori, o empreendimento será totalmente sustentável e proporcionará 600 empregos diretos e 1.200 indiretos, tornando-se uma importante fonte de renda não somente para Seberi, mas para toda a Região do Médio Alto Uruguai. A inauguração será em 22 de maio próximo.

A previsão do Frigorífico Labema é de que sejam abatidos 2 mil suínos por dia, embora a capacidade comporte o abate de 4 mil animais/dia futuramente. Localizado às margens da BR-158, em Seberi, o empreendimento terá como atividade principal o processamento da carne suína e seus derivados, com comercialização no Brasil e no mercado internacional. O investimento no complexo é de cerca de R$ 200 milhões, sendo R$ 100 milhões na planta.

Supremo julga incidência da contribuição ao Senar sobre receita bruta

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá analisar a constitucionalidade da incidência da contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), cobrada sobre a receita bruta do produtor rural pessoa física, com alíquota de 0,2%. O tema teve repercussão geral reconhecida por maioria de votos, e será apreciado no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 816830, de relatoria do ministro Dias Toffoli. No recurso, um produtor rural questiona o fato de a contribuição ao Senar incidir sobre a receita bruta, enquanto que a contribuição a outros integrantes do sistema “S” como Senai e Senac é cobrada sobre a folha de salários.

A incidência da contribuição ao Senar afrontaria, segundo o pedido, o artigo 62 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que prevê a criação do Senar nos moldes da legislação relativa ao Sesc e Senai.

A base de cálculo ao Senar foi instituída inicialmente como sendo a folha de salários, segundo a Lei 8.315/1991, base substituída pela receita bruta com a edição da Lei 8.540/1992. O ministro Dias Toffoli reconheceu que o tema precisa ser analisado pelo STF, ainda que haja precedentes sobre o assunto na casa. A matéria transcende o interesse subjetivo das partes e possui grande densidade constitucional, estando, portanto, caracterizada a repercussão geral do tema, notadamente em seus aspectos jurídicos, econômicos e sociais. No Plenário virtual, o Tribunal, por maioria, considerou o tema constitucional e reconheceu a existência de repercussão geral da questão suscitada.
 
Fonte: STF

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Recuperação do caráter filantrópico da Emater depende de decisão do STJ

A recuperação do caráter filantrópico da Emater dependerá de julgamento de recurso judicial da empresa que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A informação foi transmitida pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Marcelo Cardona, ao secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, em reunião realizada na terça-feira, em Brasília. O encontro teve a participação de representantes da Emater, deputados federais e entidades representativas da agricultura gaúcha.

Segundo Minetto, a comitiva do Rio Grande do Sul apostava em uma solução administrativa para o caso, o que não se concretizou. Após a audiência no MDS, o secretário se reuniu com a bancada gaúcha em Brasília. “Agora, estamos mobilizando deputados e senadores para se engajar nessa ação e esperar uma decisão favorável no STJ”, afirma. Conforme Minetto, a bancada gaúcha tentará um encontro com os ministros encarregados da causa no STJ. O julgamento deve ocorrer em duas semanas.

Polinização pode aumentar a produção de canola

A canola possui mecanismos de autopolinização, mas a presença de insetos polinizadores pode aumentar o percentual de flores fecundadas e o rendimento de grãos da cultura.
Pesquisas conduzidas pela Rede Brasileira para Polinização de Canola (parceria entre PUCRS, FEPAGRO e UCS) avaliaram o impacto na presença das abelhas em lavouras de canola do Rio Grande do Sul. O objetivo foi quantificar a importância das abelhas e outros insetos polinizadores no rendimento das lavouras.
Foram realizados estudos durante a floração da canola em três municípios gaúchos: Esmeralda, Estrela e Guarani das Missões.
A metodologia contou com três comparações: lavoura aberta (processo natural de polinização), lavoura coberta (livre de abelhas) e polinização manual flor a flor.
As avaliações identificaram mais de 38 espécies de insetos polinizadores, e verificaram que a abelha Apis mellifera é a espécie mais abundante e importante, representando em média 76% dos polinizadores nas lavouras.
De acordo com a pesquisadora Betina Blochtein, da Pontifícia Universidade Católica do RS (PUC-RS), os resultados foram surpreendentes: a visitação livre de abelhas aumentou entre 17% (híbrido Hyola 420) a 30% (Hyola 61) a produtividade de canola. "Isso é só lucro, o produtor não teve custos para atingir esse aumento na produção de grãos", conta Betina. Segundo a pesquisadora, a maior presença das abelhas aumentou o número de síliquas e o peso dos grãos de canola. O efeito sobre o rendimento de grãos depende da densidade de polinizadores na lavoura, das condições meteorológicas durante o período de floração (abelhas não toleram frio abaixo de 15ºC) e da variedade de canola (diferenças na duração da floração). De modo geral, o estudo indica que a polinização não só melhora o rendimento de grãos da cultura, mas também contribui para uniformidade e precocidade da formação de síliquas.
O impacto do uso de colmeias próximas a lavouras de canola também está na geração de  renda adicional através da produção do mel de canola, com alta valorização no mercado europeu, mas ainda pouco explorado no Brasil.
Embora o uso de agrotóxicos geralmente seja menor no cultivo de canola em comparação a outras culturas de grãos, é preciso atenção do produtor no uso dos defensivos para favorecer a presença dos insetos polinizadores, já que as abelhas são extremamente sensíveis aos resíduos de agrotóxicos.
Outro fator importante para o fortalecimento das populações de abelhas na área é a diversificação da paisagem para a conservação de ninhos e oferta de alimentos para as espécies nativas. Como as abelhas voam distâncias relativamente curtas (300 m a 3 km), torna-se necessária a manutenção de áreas semi-naturais como capões, afloramentos rochosos, madeiras secas próximas às lavouras e vegetação espontânea com flores nas margens de estradas. "Infelizmente, em algumas lavouras, nós não encontramos uma única abelha. Talvez o fator nem seja a condução da lavoura, mas a paisagem uniforme, com imensas lavouras contínuas, sem locais de refúgio para os insetos, desfavorecendo a presença de abelhas", explica Betina Blochtein.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Omar Tomm, para que o trabalho das abelhas possa se traduzir em lucros na lavoura, é preciso seguir uma série de cuidados com o manejo da canola: empregar inseticidas somente quando atingir o nível de dano econômico; identificar e indicar os defensivos e o manejo que sejam menos danosos aos insetos polinizadores e que apresentem o menor risco de resíduos no mel; se for imprescindível, a aplicação de defensivos deve ser realizada fora do horário de visitação de abelhas (antes das 9h e após as 17h); sempre que possível, as colmeias devem ser fechadas ou removidas para reduzir a exposição dos polinizadores aos agrotóxicos.
 Fonte: Embrapa
Joseani M. Antunes (9693 MTb/RS) 
Embrapa Trigo 
 
Telefone: 5433165860

domingo, 5 de abril de 2015

Embrapa e ANA divulgam mosaicos de imagens de satélite do Brasil

A forte estiagem que castigou várias regiões do Brasil em 2014 trouxe grandes benefícios para a área de sensoriamento remoto. A ausência de nuvens permitiu a obtenção de imagens de alta qualidade de todo o território nacional e a geração de mosaicos cobrindo todos os estados brasileiros, constituindo um marco importante para a determinação do uso e ocupação dos solos no Brasil.
 
De acordo com o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Daniel Pereira Guimarães, coordenador do projeto, a disponibilidade de imagens do satélite Landsat8 sem a ocorrência de nuvens, com passagens a cada 16 dias, facilitou o ‘imageamento' do território nacional. "Até os estados da Região Norte puderam ser mapeados com um mínimo de nebulosidade, e são de grande importância para o monitoramento do desmatamento na Amazônia", afirma Guimarães.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Capacitação sobre Identificação de Doenças da Videira - 2ª Edição

A Embrapa Uva e Vinho promove no próximo dia 07 de Abril, a segunda edição da capacitação sobre identificação de doenças da videira, com ênfase ao cancro bacteriano causado por Xanthomonas campestris pv. viticola. 
 
Este evento será realizado no auditório da Embrapa Uva e Vinho e é destinado a técnicos, engenheiros agrônomos, pesquisadores e professores da área. As inscrições são gratuitas podem ser por telefone (54) 3455-8087 ou e-mail fabio.ribeiro@embrapa.br até o dia 06 de Abril.
 
Fonte:   Embrapa Uva e Vinho

quinta-feira, 2 de abril de 2015

30ª Reunião Nacional de Pesquisa de Cevada

A XXX Reunião Nacional de Pesquisa de Cevada ocorrerá entre os dias 14 e 15 de abril de 2015, na cidade de Passo Fundo-RS. O evento contará com a presença de nomes ligados ao cereal tanto no cenário nacional quanto internacional, além de produtores rurais, docentes, estudantes de graduação e pós-graduação, no qual serão abordados variados temas relacionados com a cultura da cevada, sejam eles agrícolas, industriais ou políticos. 
A Reunião Nacional de Pesquisa de Cevada foi criada em 1981, sendo anual até 2009 e bienal desde então. Com a próxima serão 30 edições em 35 anos. Foi criada com o objetivo de reunir toda a comunidade técnica e científica associada ao agronegócio cevada

Site do evento

Fonte: Embrapa

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Como escolher peixe na hora da compra

É Tradição para muitas famílias o consumo de peixes durante a semana santa, é também neste período, que grande parte dos piscicultores conseguem comercializar sua produção. Para o consumidor encontrar aquele peixe de boa qualidade, ele deve atentar para alguns detalhes, como os mencionados abaixo: 

Bem resumidamente, temos que observar se os peixes apresentam: Pelo firme, Olhos brilhantes, Guelra vermelha, para verificar a firmeza da pele do peixe, você deve apertar o peixe, pois se o peixe for fresco, ao apertar a pele volta e não fica aquele sulco formado pela pressão dos dedos. 

Mas o consumidor e o produtor podem atentar para o que diz a Anvisa sobre o assunto, para o peixe ser considerado de qualidade e realmente ser um alimento saudável ao ser humano, ele deve atender alguns critérios:

Peixe fresco
• Estar livre de: contaminantes físicos (areia, pedaços de metais, plásticos e/ou poeira), químicos (combustíveis, sabão e/ou detergentes) e biológicos (bactérias, vírus e/ou moscas).
• Aparência: ausência de manchas, furos ou cortes na superfície.
• Escamas: bem firmes e resistentes. Devem estar translúcidas (parcialmente transparentes) e brilhantes.
• Pele: úmida, tensa e bem aderida.
• Olhos: devem ocupar toda a cavidade, ser brilhantes e salientes, sem a presença de pontos brancos ao centro do olho.
• Membrana que reveste a guelra (opérculo): rígida, deve oferecer resistência à sua abertura. A face interna deve estar brilhante e os vasos sanguíneos, cheios e fixos.
• Brânquias: de cor rosa ao vermelho intenso, úmidas e brilhantes, ausência ou discreta presença de muco (líquido pastoso).
• Abdômen: aderidos aos ossos fortemente e de elasticidade marcante.
• Odor, sabor e cor: característicos da espécie que se trata.
• Conservação: deve ser mantido sob refrigeração ou sobre uma espessa camada de gelo

Peixe congelado
• Conservação: verifique se o produto está armazenado na temperatura de conservação informada pelo fabricante na embalagem. Os produtos não podem estar amolecidos ou com acúmulo de líquidos, sinal de que passaram por um processo de descongelamento. A presença de gelo ou muita água indica que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída temporariamente.

Peixe salgado seco
No Brasil é reconhecido como bacalhau todo opeixe salgado e seco. Existem no mercado nacional cinco espécies de peixe diferentes: Gadus morhua (Cod) e Gadus macrocephalus, que são reconhecidas como bacalhau legítimo, e Saithe, Ling e Zarbo.
Na hora de comprar o bacalhau é preciso estar atento a algumas dicas:
• O produto deve ser armazenado em local limpo, protegido de poeira e insetos;
• Verifique se não há a presença de mofo, ovos u larvas de moscas, manchas escuras ou avermelhadas, limosidade superficial, amolecimento e odor desagradável, que indicam que o produto não está bom para consumo;
• Quando vendido embalado, deve apresentar no rótulo a denominação de venda, data de validade, país de origem, prazo de validade, selo de inspeção federal e outras informações obrigatórias;
Com informações de: ANVISA.