Com a diminuição das chuvas e com as altas temperaturas no Rio Grande do Sul, os piscicultores estão vendo a cada dia o nível de água dos seus açudes diminuírem e com isso vem os riscos de perdas por mortalidade, devido principalmente a falta de água e oxigênio.
Foto: Blog Rural Atual |
A grande maioria dos açudes, recebem água de fontes, que por sua vez devido a estiagem estão tendo sua vazão diminuída ou em alguns casos as nascentes estão secando por completo, isso causa inevitavelmente a diminuição da água disponível para os açudes e a competição entre os peixes por oxigênio cada dia aumenta.
Um aspecto que surge forte nessa época é o agravamento do problema da falta de oxigênio para os peixes, devido a alimentação que é fornecida, muitos produtores fornecem aos peixes alimentação que não são completamente consumidas pelos animais e esses resíduos de alimento, somado com outros resíduos orgânicos que são lançados dentro do açude, acabam fermentando dentro da água e nesse processo acaba consumindo parte do oxigênio da água que em muitos casos já está escasso.
Em alguns casos os produtores buscam, movimentar a água através do trabalho de bombas elétricas, com o objetivo de oxigenar a água que ainda resta no açude, outros produtores que possuem outros açudes com mais água, fazem o transporte dos animais de um local para outro, porém esse serviço gera custos, que são contabilizados como prejuízo ao produtor.