Em café da manhã para a imprensa realizado nesta segunda-feira (29/08), no espaço Caminhos da Integração, foi divulgado o 1º Levantamento sobre a Intenção de Plantio para a Safra de Verão e apresentado as atrações da Emater/RS-Ascar na 34ª Expointer. Estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fioreze, o presidente da Emater/RS, Lino De David, os diretores técnico e administrativo da Instituição, respectivamente, Gervásio Paulus e Valdir Zonin, e a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Sueli Reckziegel.
A apresentação do espaço Caminhos da Integração, organizado em parceria pela Emater/RS-Ascar e UFRGS, que este ano tem como tema Resgatando Valores e Reconhecendo Saberes, ficou a cargo do diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus. Em uma área de oito mil metros quadrados, estão dispostas 26 áreas temáticas, que abrangem atividades relacionadas às propriedades de agricultura familiar do Estado, como pecuária, olericultura em ambiente protegido, irrigação, apicultura e plantas medicinais. “Buscamos aqui mostrar a diversidade biológica, produtiva e cultural, a riqueza existente no meio rural gaúcho com a qual a extensão e o ensino trabalham”, destacou Paulus.
Em seguida, o presidente da Emater/RS, Lino De David, fez a apresentação do levantamento. Conforme os dados, coletados em 311 municípios gaúchos e que representam 80% do total cultivado no Rio Grande do Sul, o Estado deverá ter pouca variação em relação à área a ser plantada com as principais culturas de verão (arroz, feijão 1ª safra, milho e soja), na comparação com o semeado no ano anterior. A variação foi de +0,36%, se considerado o total semeado com essas culturas.
O destaque positivo ficou por conta do milho, que deverá ter um acréscimo de área de 4,86%, totalizando 1.154.870 hectares. Os bons preços praticados – cerca de 1/3 acima da safra passada – e a ocupação de áreas antes semeadas com soja justificam o aumento. “Normalmente o produtor migra de uma cultura a outra em função da estabilidade do preço, tendo como base um cálculo econômico, já que cada vez a margem de lucro do produtor é menor, devido à grande dependência que ele tem de insumos. Por isso o produtor tem optado por maximizar recursos sem correr muitos riscos”, comentou De David, salientando que o tema da rotação de culturas ainda precisa ser melhor trabalhado junto aos agricultores, especialmente como uma necessidade associada à conservação do solo.
Conforme o levantamento, a soja também deverá ter um pequeno aumento na área semeada (+0,88%), passando para 4.107.111 hectares. Já o feijão, que apresenta tendência histórica de redução, deverá ocupar uma área de 68.710 hectares (0,64% menor). A maior diminuição ficou por conta do arroz (-5,64%), que deverá ocupar 1.104.829 hectares. Para o presidente da Emater/RS, as dificuldades de comercialização da safra 2010/2011, os altos estoques e os preços defasados em relação às médias históricas podem explicar a redução na área a ser cultivada com arroz. Além disso, há de se considerar os problemas com as barragens que ainda não atingiram suas cotas máximas, deixando os produtores cautelosos.
De David destacou que os números divulgados pela instituição, mais do que produtividade, indicam o comportamento do produtor, uma vez que a pesquisa tem como base a intenção afirmada pelos produtores rurais consultados.
O secretário Ivar Pavan destacou que, apesar da redução de área para algumas culturas e da diminuição da população rural, a produção de grãos tem aumentado graças ao incremento de tecnologias nas lavouras gaúchas. Pavan destacou ainda a credibilidade dos dados apresentados pela Emater/RS-Ascar.
Fonte: Emater/RS
Assessoria Imprensa Emater/RS-Ascar
Jornalista Júlio Fiori
imprensa@emater.tche.br
A apresentação do espaço Caminhos da Integração, organizado em parceria pela Emater/RS-Ascar e UFRGS, que este ano tem como tema Resgatando Valores e Reconhecendo Saberes, ficou a cargo do diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus. Em uma área de oito mil metros quadrados, estão dispostas 26 áreas temáticas, que abrangem atividades relacionadas às propriedades de agricultura familiar do Estado, como pecuária, olericultura em ambiente protegido, irrigação, apicultura e plantas medicinais. “Buscamos aqui mostrar a diversidade biológica, produtiva e cultural, a riqueza existente no meio rural gaúcho com a qual a extensão e o ensino trabalham”, destacou Paulus.
Em seguida, o presidente da Emater/RS, Lino De David, fez a apresentação do levantamento. Conforme os dados, coletados em 311 municípios gaúchos e que representam 80% do total cultivado no Rio Grande do Sul, o Estado deverá ter pouca variação em relação à área a ser plantada com as principais culturas de verão (arroz, feijão 1ª safra, milho e soja), na comparação com o semeado no ano anterior. A variação foi de +0,36%, se considerado o total semeado com essas culturas.
O destaque positivo ficou por conta do milho, que deverá ter um acréscimo de área de 4,86%, totalizando 1.154.870 hectares. Os bons preços praticados – cerca de 1/3 acima da safra passada – e a ocupação de áreas antes semeadas com soja justificam o aumento. “Normalmente o produtor migra de uma cultura a outra em função da estabilidade do preço, tendo como base um cálculo econômico, já que cada vez a margem de lucro do produtor é menor, devido à grande dependência que ele tem de insumos. Por isso o produtor tem optado por maximizar recursos sem correr muitos riscos”, comentou De David, salientando que o tema da rotação de culturas ainda precisa ser melhor trabalhado junto aos agricultores, especialmente como uma necessidade associada à conservação do solo.
Conforme o levantamento, a soja também deverá ter um pequeno aumento na área semeada (+0,88%), passando para 4.107.111 hectares. Já o feijão, que apresenta tendência histórica de redução, deverá ocupar uma área de 68.710 hectares (0,64% menor). A maior diminuição ficou por conta do arroz (-5,64%), que deverá ocupar 1.104.829 hectares. Para o presidente da Emater/RS, as dificuldades de comercialização da safra 2010/2011, os altos estoques e os preços defasados em relação às médias históricas podem explicar a redução na área a ser cultivada com arroz. Além disso, há de se considerar os problemas com as barragens que ainda não atingiram suas cotas máximas, deixando os produtores cautelosos.
De David destacou que os números divulgados pela instituição, mais do que produtividade, indicam o comportamento do produtor, uma vez que a pesquisa tem como base a intenção afirmada pelos produtores rurais consultados.
O secretário Ivar Pavan destacou que, apesar da redução de área para algumas culturas e da diminuição da população rural, a produção de grãos tem aumentado graças ao incremento de tecnologias nas lavouras gaúchas. Pavan destacou ainda a credibilidade dos dados apresentados pela Emater/RS-Ascar.
Fonte: Emater/RS
Assessoria Imprensa Emater/RS-Ascar
Jornalista Júlio Fiori
imprensa@emater.tche.br