sábado, 16 de outubro de 2010

estiagem: trangênia ou manejo da lavoura?

      Uma das expectativas de muitos produtores é o momento em que as empresas pesquisadoras da trangenia divulguem o lançamento de uma variedade de planta resistente a estiagem, entendo que é a pesquisa é excensial para o progresso, mas será que não estamos esquecendo de alguma coisa?

     Desde já esclareço que não sou contra a pesquisa de trangênicos, mas acredito que a trangênia seja uma opção e não uma salvação para todos os males, até por que se fosse assim os produtores rurais que plantam soja trangênica não estariam reclamando tanto, não é ?

     No meu blog já postei texto estraido de sites especializados onde as informações que se apresentam é de que a pesquisa pela planta mais resistente a estiagem está por sair, mas o que quero deixar para quem venha a ler este texto é a reflexão sobre o que a gente está fazendo com o nosso solo? quem realmente está fazendo plantio direto? a cobertura vegetal usada para fazer palha para o sistema plantio direto é a adequada? ...

     Acredito pelo pouco que entendo, é que esperamos o dia que surja a salvação para a agricultura de uma receita pronta que se aplica para todos de forma igual (pacote) e esquecemos do que está na nossa mão e que podemos fazer para melhorar a nossa situação, hoje é visível várias lavouras onde o solo perde muita matéria orgânica, o uso intensivo de adubos químicos é a única prática de fornecer nutrientes para planta, não se toma o cuidado de deixar uma palhada adequada no solo e na maioria das lavouras não se faz rotação de culturas, resultado de tudo isso são solos compactados que cada vez mais sofrem com poucos dias de sol.

    A mensagem que deixo é a seguinte: precisamos melhorar as condições físicas, químicas e biológicas do solo, usando práticas já conhecidas do produtor e da assistência técnica, geralmente a solução está mais próximas de nós do que a gente pensa, é preciso parar um pouco e começar a questionar o que estamos fazendo e o que de fato nós podemos fazer e depois o que vier de novas tecnologias vamos introduzindo conforme necessário.