Produtores assistidos pela Emater/RS, apostam na tecnologia de controle biológico de lagartas que atacam a cultura do milho, a técnica utiliza o Trichogramma que é conhecido popularmente como "vespinha", tem como vantagens a boa eficiência, não causar danos ao meio ambiente e a saúde do produtor rural, através da campanha estadual de controle biológico da lagarta do cartucho, considerada a principal praga da cultura do milho, produtores e técnicos pretendem também fazer o controle de outras lagartas que atacam a cultura.
Produtor Celito Ozelame junto a armadilha de monitoramento |
Durante essa semana as primeiras aplicações foram realizadas no município de Espumoso, foram três produtores que plantam um total de 12 hectares de milho, a previsão é que nesse primeiro ano cerca de 10 produtores de Espumoso façam o uso da tecnologia, somando uma área de 40 hectares. As primeiras encomendas de produto que podem vir de São Paulo ou de Minas Gerais, servem também para ajustes na logística de entrega e definição do custo final ao produtor, as primeiras três áreas em Espumoso que receberam o trichogramma tiveram um custo final de R$ 28,75 por hectare.
Extensionistas esperam que com a campanha estadual, outros produtores venham fazer uso do trichograma e também de outros agentes biológicos para controle de pragas do milho e de várias outras culturas, como a cana de açúcar, o tomate, a mandioca e a soja, essas culturas podem obter vantagens com essa tecnologia e também o produtor precisa receber informações sobre a técnica.
Outro aspecto que vem sendo trabalhado durante a campanha de controle da lagarta do cartucho é o monitoramento da praga através do uso de armadilha com ferormônio, com isso é possível identificar o momento correto de iniciar o controle da praga, isso serve tanto para o controle biológico como para o uso de outras técnicas, evitando custos desnecessários, danos ambientais e diminuído perdas de produção.