Os custos de produção na cultura da soja estão em alta no mínimo há cinco
safras. Para o plantio 2014/2015 a estimativa é de que fique até 25% mais caro
produzir soja em Mato Grosso, o maior produtor de grãos do país. Já no Rio
Grande do Sul, os gastos com a safra 2014/2015 subiram em pouco mais de 2% na
comparação com a safra 2013/2014. Os gastos com insumos como sementes e
defensivos aparecem como os vilões nas estatísticas.
De acordo com estimativas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), cuidar da lavoura está mais caro. Na safra 2013/2014 os gastos com defensivos somaram R$ 419/hectare. Para a próxima safra de soja, a alta deve ser de 69,7%, o que representa R$ 711,78 em custos com defensivos. As sementes ficam em segundo lugar na conta, com alta de 61,4% na comparação com a última safra.
O economista do Imea, Daniel Latorraca, afirmou que os dados sobre custos de produção para a próxima safra serão revisados já que as altas são alarmantes. O instituto deve divulgar novo boletim na próxima segunda, dia 28.
No Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de grãos, os herbicidas aparecem como os principais responsáveis pela alta nos custos de produção das lavouras de soja. De acordo com dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), já está 2,02% mais caro plantar soja no Estado gaúcho para a safra 2014/2015 em comparação com a safra atual. De acordo com o economista da Farsul, Antônio da Luz, a expectativa é de queda para os custos.
– Nós acreditamos que o dólar vai se desvalorizar mais. Aí, os custos tem que começar a cair. Existe um espaço para queda no preço do herbicida, também. Está na hora do governo brasileiro tornar mais fácil a importação de herbicidas – salienta.
Os defensivos utilizados nas lavouras brasileiras são importados e os preços variam de acordo com a cotação do dólar no mercado financeiro. As recentes quedas do dólar ainda não teriam se revertido em preços menores para os defensivos, que somaram altas quando a moeda americana se valorizou nos últimos meses.
Os custos estão em patamares recordes no Brasil, mas a renda, que tem avançado entre os produtores de soja, deve se manter em alta. Na opinião do analista de mercado, Fernando Muraro, a renda vai continuar boa.
– O tamanho da safra americana é uma incógnita e é importante para sabermos como estarão os preços na próxima safra. Mas a renda do produtor deve ficar abaixo da renda nesta safra 2013/2014 – afirma Muraro.
De acordo com estimativas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), cuidar da lavoura está mais caro. Na safra 2013/2014 os gastos com defensivos somaram R$ 419/hectare. Para a próxima safra de soja, a alta deve ser de 69,7%, o que representa R$ 711,78 em custos com defensivos. As sementes ficam em segundo lugar na conta, com alta de 61,4% na comparação com a última safra.
O economista do Imea, Daniel Latorraca, afirmou que os dados sobre custos de produção para a próxima safra serão revisados já que as altas são alarmantes. O instituto deve divulgar novo boletim na próxima segunda, dia 28.
No Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de grãos, os herbicidas aparecem como os principais responsáveis pela alta nos custos de produção das lavouras de soja. De acordo com dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), já está 2,02% mais caro plantar soja no Estado gaúcho para a safra 2014/2015 em comparação com a safra atual. De acordo com o economista da Farsul, Antônio da Luz, a expectativa é de queda para os custos.
– Nós acreditamos que o dólar vai se desvalorizar mais. Aí, os custos tem que começar a cair. Existe um espaço para queda no preço do herbicida, também. Está na hora do governo brasileiro tornar mais fácil a importação de herbicidas – salienta.
Os defensivos utilizados nas lavouras brasileiras são importados e os preços variam de acordo com a cotação do dólar no mercado financeiro. As recentes quedas do dólar ainda não teriam se revertido em preços menores para os defensivos, que somaram altas quando a moeda americana se valorizou nos últimos meses.
Os custos estão em patamares recordes no Brasil, mas a renda, que tem avançado entre os produtores de soja, deve se manter em alta. Na opinião do analista de mercado, Fernando Muraro, a renda vai continuar boa.
– O tamanho da safra americana é uma incógnita e é importante para sabermos como estarão os preços na próxima safra. Mas a renda do produtor deve ficar abaixo da renda nesta safra 2013/2014 – afirma Muraro.
Fonte: Canal Rural