As negociações envolvendo soja seguem aquecidas no mercado brasileiro, por causa da demanda firme e do dólar valorizado frente ao Real. De acordo com pesquisadores do Cepea, sojicultores brasileiros não têm necessidade de “fazer caixa” neste momento, visto que já estão capitalizados. Assim, esses vendedores negociam apenas com o comprador que aceita pagar o valor pedido, que está bem elevado.
Nos portos brasileiros, ainda há previsões de filas de até 60 dias, o que leva a maior parte dos agentes a negociar o produto sobre rodas, em detrimento do transferido. Apesar disso, as negociações no porto de Paranaguá estiveram mais aquecidas nos últimos dias.
Na sexta-feira, 12, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, fechou a R$ 70,26/saca de 60 kg, praticamente estável se comparado à sexta-feira anterior. Já ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador fechou a US$ 30,99/sc de 60 kg, leve queda de 0,22% no mesmo período.
Fonte: CEPEA
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