Ligado a movimentos sociais e à agricultura familiar, o futuro secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan (PT), rebate a tese de que o desmembramento da atual secretaria da Agricultura em duas - Desenvolvimento Rural e Agricultura, Pecuária e Agronegócio - poderia esvaziar a Pasta e reduzir a sua importância.
Além de defender a divisão de "tarefas", o ex-presidente da Assembleia destaca que muitos projetos poderão ser conduzidos em parceria. O petista garante que seus maiores desafios à frente da Pasta são ampliar os investimentos para o desenvolvimento da agricultura familiar e adotar políticas emergenciais para enfrentar as previsões de uma possível seca no início do governo.
Conforme Pavan, no Desenvolvimento, há o problema dos assentamentos e da renda familiar, enquanto no agronegócio, o problema é diferente. "Um grande empresário rural tem como armazenar o produto e aguardar o preço melhor para poder barganhar preço e comercializar. O pequeno produtor não tem perspectivas e tem problemas específicos com tributos, com gestão, e de equalização tributária", comparou o petista.
Ao mesmo tempo em que pretende implantar políticas voltadas para a qualificação dos assentamentos da reforma agrária, Pavan promete convívio pacífico com os movimentos sociais e lembra que ''o Estado tem a obrigação de garantir o cumprimento da lei'' nos casos de invasão de terras. "Dentro da sua autonomia, o MST tem liberdade para tomar suas decisões, se organizar da forma que achar mais adequado, promover suas reivindicações de ações e pressão sobre os governos e arcar com as decorrências das ações que vai promover. Nosso papel será garantir que a lei seja cumprida."
Além de defender a divisão de "tarefas", o ex-presidente da Assembleia destaca que muitos projetos poderão ser conduzidos em parceria. O petista garante que seus maiores desafios à frente da Pasta são ampliar os investimentos para o desenvolvimento da agricultura familiar e adotar políticas emergenciais para enfrentar as previsões de uma possível seca no início do governo.
Conforme Pavan, no Desenvolvimento, há o problema dos assentamentos e da renda familiar, enquanto no agronegócio, o problema é diferente. "Um grande empresário rural tem como armazenar o produto e aguardar o preço melhor para poder barganhar preço e comercializar. O pequeno produtor não tem perspectivas e tem problemas específicos com tributos, com gestão, e de equalização tributária", comparou o petista.
Ao mesmo tempo em que pretende implantar políticas voltadas para a qualificação dos assentamentos da reforma agrária, Pavan promete convívio pacífico com os movimentos sociais e lembra que ''o Estado tem a obrigação de garantir o cumprimento da lei'' nos casos de invasão de terras. "Dentro da sua autonomia, o MST tem liberdade para tomar suas decisões, se organizar da forma que achar mais adequado, promover suas reivindicações de ações e pressão sobre os governos e arcar com as decorrências das ações que vai promover. Nosso papel será garantir que a lei seja cumprida."
Fonte: Correio do Povo'
Camila Domingues
Camila Domingues
