quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Adubação de nitrogênio e potássio em parreiras

O uso de adubação química para fornecimento de nitrogênio e potássio para parreiras exige alguns cuidados, principalmente para o melhor aproveitamento da planta e menores impactos ambientais, culminando com melhores resultados na produção. Esses dois elementos são aplicados em cobertura par atender as necessidades das plantas, mas sempre é recomendado que o produtor atente para práticas que introduzam e mantenham um bom nível de matéria orgânica no solo, esse cuidado diminui a necessidade de utilização de adubos químicos.

Porém quando o produtor já possui em mãos resultados de análises químicas de solo e folha, onde existe a constatação da necessidade de aplicação de (N) e (K), por alguma deficiência nutricional é recomendável que sejam adotados alguns cuidados para melhorar a eficiência desses químicos. Sempre aplica-se o adubo em local onde exista maior concentração de raízes e umidade, fazendo-se logo em seguida uma pequena incorporação do adubo, cuidando para agredir o mínimo possível o sistema radicular. 

O nitrogênio deve ser parcelado em aplicações na seguintes proporções:  30% no período que compreende a poa até a brotação incial, mais uma aplicação de 30% no período em que é feita a desbrota e pré-floração, e os outros 40% depois da floração e em quanto a a baga está em crescimento. 1/3 do nitrogênio que seria aplicado no período de pré floração pode ser aplicado cerca de 20 dias antes da poda. 

Para potássio, as doses devem ser parceladas em 30% na fundação (15 a 20 dias antes da poda) ou parcelada em aplicações no período de brotação até o florescimento, 15% no período de pós-floração, 15% durante o crescimento da baga e 40% no período de amolecimento da baga (uva).