O zoneamento edafoclimático do eucalipto tem como objetivo indicar quais são as melhores regiões para plantio de Eucalyptus grandis; E. dunnii e E. globulus na região do Corede Sul do Rio Grande do Sul, levando-se em conta os riscos climáticos (geada e estiagem) e os solos (profundidade, drenagem, pedregosidade, relevo, etc.). O zoneamento agroclimático, feito para todo o Estado, tem como objetivo indicar quais são as melhores regiões para plantio das mesmas espécies de eucalipto, levando-se em consideração apenas os riscos climáticos.
Clicando nos atalhos abaixo é possível observar o mapa das regiões do Estado com classes de aptidão, com regiões indicadas para plantio e, outras, não recomendadas, em função de limitações de ordem climática ou devido aos solos inadequados para florestamento de eucalipto. Muitas regiões não são adequadas para uma espécie, mas podem ser para outra, conforme, principalmente, a tolerância à geada.
O Brasil vem passando por mudanças na matriz produtiva madeireira, buscando regiões pioneiras para florestamento, que agreguem características edafoclimáticas apropriadas. No momento, o país está na iminência de passar por um “apagão florestal”, com a demanda crescendo e superando a oferta dos produtos de origem florestal. A Metade Sul do Rio Grande do Sul, compreendendo cerca de 61% da área do Estado, tem regiões que atendem a esses requisitos, apresentados nesse trabalho de zoneamento.
Entre as espécies florestais, o eucalipto é o que se apresenta com maior potencialidade para se desenvolver em algumas regiões do Rio Grande do Sul, com ciclo de sete anos para produção de celulose e de cerca de 15 a 20 anos para produção de madeira.
Entre as espécies florestais, o eucalipto é o que se apresenta com maior potencialidade para se desenvolver em algumas regiões do Rio Grande do Sul, com ciclo de sete anos para produção de celulose e de cerca de 15 a 20 anos para produção de madeira.
Fonte : Embrapa Clima Temperado
