Esta doença é a mais favorecida por períodos de estiagem e altas temperaturas. Provavelmente, será muito frequente durante a safra 2010/11. Há várias safras vem ocorrendo no sul do Brasil, o que significa a presença de alta quantidade de inóculo no campo. Seu sintoma mais visível é a antecipação do ciclo de plantas distribuídas ao acaso ou agrupadas em áreas de solo mais seco, resultando em grãos de menor tamanho e de menor qualidade. Estas plantas apresentam raízes apodrecidas, desprendendo a casca com facilidade, apresentando o lenho de coloração acinzentada.
Trabalhos realizados na Embrapa Soja mostraram a correlação entre chuva e ocorrência desta doença, no Paraná. Em ano de deficiência de água, mais de 50% de plantas de soja mostraram a doença aos 105 dias após a semeadura. Nos dois anos seguintes, quando não houve restrição hídrica, este índice atingiu 30% no final do ciclo da cultura.
É uma doença de difícil controle, pois não há cultivares de soja com resistência, a rotação de culturas não é eficiente a curto prazo e o tratamento com fungicidas não tem efeito algum. Para minimizar seus impactos, o agricultor deve investir em formas para manter suprimento adequado de água às plantas, como irrigação, plantio direto (que aumenta a quantidade de matéria orgânica) e melhoria das condições físicas do solo, evitando a compactação e favorecendo o desenvolvimento do sistema radicular.
Fonte pesquisa : Embrapa
Rural Atual
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