Frente à iminência de que o governo brasileiro irá aderir à Convenção das Partes (Cop 4) e limitar a adição de flavorizantes no fumo, produtores deram início na sexta-feira (12) a um movimento nacional de sensibilização da sociedade. Reunidos em Brasília na Câmara Setorial do Tabaco, agricultores e lideranças finalizaram documento que apresenta os efeitos de tal medida à economia brasileira. Apesar da reação negativa do setor fumageiro, o governo federal ainda não oficializou a posição a ser apresentada na Cop 4, na próxima semana em Punta del Este, no Uruguai.
A aposta agora é que os demais países signatários da Convenção-Quadro sejam contrários às medidas restritivas aos aditivos misturados ao tabaco. "Dos 79 países da África, Pacífico e Caribe, 70 se manifestaram contra, então ainda resta um fio de esperança", afirma o presidente da Câmara Setorial do Tabaco, Romeu Schneider.
De acordo com o dirigente, a expectativa é que o governo dê mais prazo para banir a variedade Burley das lavouras brasileiras, medida que deverá ser implementada pelo país só em 2013. "O governo alega que quer agilizar as pesquisas para substituição, mas, se o programa já não funcionou nestes cinco anos, não acho que irá encontrar um substituto para a cultura em dois."
Caso a medida seja aprovada na Cop 4 na semana que vem, o mix do American Blend, composto por 50% a 55% de tabaco Virgínia, 20% a 25% de tabaco Burley e 10% a 15% de tabaco Oriental deixará de ser produzido. "Serão 50 mil famílias afetadas, sendo 55% no RS", calcula.
O deputado federal Luis Carlos Heinze lamentou a posição e a falta de audiências públicas e consultas sobre o tema. Para ele, o Brasil deveria ter uma posição firme como a da China, que se manifestou favorável à manutenção das misturas, o que garante continuidade do plantio.
A aposta agora é que os demais países signatários da Convenção-Quadro sejam contrários às medidas restritivas aos aditivos misturados ao tabaco. "Dos 79 países da África, Pacífico e Caribe, 70 se manifestaram contra, então ainda resta um fio de esperança", afirma o presidente da Câmara Setorial do Tabaco, Romeu Schneider.
De acordo com o dirigente, a expectativa é que o governo dê mais prazo para banir a variedade Burley das lavouras brasileiras, medida que deverá ser implementada pelo país só em 2013. "O governo alega que quer agilizar as pesquisas para substituição, mas, se o programa já não funcionou nestes cinco anos, não acho que irá encontrar um substituto para a cultura em dois."
Caso a medida seja aprovada na Cop 4 na semana que vem, o mix do American Blend, composto por 50% a 55% de tabaco Virgínia, 20% a 25% de tabaco Burley e 10% a 15% de tabaco Oriental deixará de ser produzido. "Serão 50 mil famílias afetadas, sendo 55% no RS", calcula.
O deputado federal Luis Carlos Heinze lamentou a posição e a falta de audiências públicas e consultas sobre o tema. Para ele, o Brasil deveria ter uma posição firme como a da China, que se manifestou favorável à manutenção das misturas, o que garante continuidade do plantio.
Fonte: Correio do Povo