Dirigentes de entidades ligadas ao setor produtivo do tabaco, prefeitos, deputados e outros líderes da região do Vale do Rio Pardo acompanharão, a partir desta segunda-feira, a 4 Conferência das Partes da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (COP 4), da Organização Mundial de Saúde (OMS), que acontecerá até sábado em Punta del Leste, no Uruguai. A maior expectativa se relaciona à discussão dos artigos 9 e 10 da Convenção-Quadro, que tratam do uso de aditivos e açúcares na composição de cigarros e da descrição desses componentes nas embalagens. A principal justificativa para a restrição ao uso destes produtos é que eles "mascaram" o sabor do cigarro e podem ser usados como atrativos, principalmente para os jovens. Já a preocupação do setor se relaciona ao impacto que as normas podem causar na produção do tabaco Burley, cultivado por 50 mil famílias nos três estados do Sul do Brasil.
A comitiva que acompanhará o encontro não terá direito à manifestação e viaja em clima de apreensão diante do desconhecimento da posição brasileira sobre o tema. No entanto, conforme o vice-presidente da Afubra, Heitor Petry, durante encontro com a chefe da delegação brasileira que irá participar da COP 4, Glaucia Silveira, e com o diplomata Fernando Figueira de Mello, foi lhe informado que a posição brasileira foi definida na reunião da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), há sete dias. "Eles disseram que defenderam as medidas de redução do consumo de tabaco, mas acham que cada país deve estabelecer seus prazos para implantação das normativas", afirma. O Sinditabaco e empresas associadas lamentaram a notícia.
A comitiva que acompanhará o encontro não terá direito à manifestação e viaja em clima de apreensão diante do desconhecimento da posição brasileira sobre o tema. No entanto, conforme o vice-presidente da Afubra, Heitor Petry, durante encontro com a chefe da delegação brasileira que irá participar da COP 4, Glaucia Silveira, e com o diplomata Fernando Figueira de Mello, foi lhe informado que a posição brasileira foi definida na reunião da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), há sete dias. "Eles disseram que defenderam as medidas de redução do consumo de tabaco, mas acham que cada país deve estabelecer seus prazos para implantação das normativas", afirma. O Sinditabaco e empresas associadas lamentaram a notícia.
Fonte: Correio do Povo