O momento pode ser considerado histórico sim. Exatamente ás 14h15min do dia 05 de abril, a sra. Ana Terezinha Backes, pequena produtora da Linha Cinco Irmãos, assinou, de forma voluntária, o termo de adesão ao Projeto Ambiente Legal, para licenciar e tornar a sua propriedade legalizada perante as normas ambientais.
Ela é a primeira produtora a aderir ao projeto que está implantado nos municípios de Tapera, Selbach, Lagoa e Colorado e valendo a partir do início deste mês de abril.
Na sua propriedade de 10,8 hectares ela se dedica à criação de frangos(18 mil aves) e a pecuária leiteira(29 vacas) além de produzir soja e milho em pequena escala.
Conforme Ana Backes, a legalização de sua propriedade foi a principal preocupação, além de ser uma exigência da integradora de frangos.
“Sem a licença não poderia continuar trabalhando com a empresa(Minuano), mas mais do que isso, senti que este era o caminho mais fácil e com custo menor para ficar de acordo com as normas do meio ambiente” argumentou.
Deu seu testemunho que o projeto Ambiente Legal veio para facilitar, nunca dificultar a vida dos produtores, ao mesmo tempo em que elogiou a atitude dos prefeitos em criar esta alternativa.
Ela contou que quando a Minuano passou a exigir a licença ambiental, fez contato com um técnico que lhe pediu R$ 1.500,00 só para fazer o projeto, além de outras despesas que teria para fazer as vistorias das atividades de sua propriedade.
Foi aí que fez contato com o Departamento de Meio Ambiente de Tapera e sentiu que o caminho era mesmo a adesão ao Projeto Ambiente Legal, através do qual o custo não vai passar de R$ 95,00.
Paula Rizzi, diretora do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Tapera, enumera que a sra. Ana Backes, vai licenciar 10.8 hectares(lavoura) e mais as atividades de avicultura e pecuária de leite.
O custo para o licenciamento simplificado rural, de todas as atividades de uma propriedade varia de acordo com o número de hectares. Basta multiplicar o número de hectares por R$ 8,68, para se chegar ao valor a ser pago pela legalização, lembrando que os produtores tem até o final de 2011 para aderir voluntariamente ao Projeto Ambiente Legal.
Fonte: Ibirubá Florestal